Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
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Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
TWO HEARTS, ONE LOVE
Categoria: Fanfiction
Nome: Two Hearts, One Love
Autora: KristyAnne (Cristiane de O. Borges)
Shippers: Jane/Lisbon
Gênero: Comédia Romântica
Classificação: NC/17 (pode conter palavras fortes e conteúdo de sexo explícito)
POV: 3ª pessoa, eventualmente em 1ª pessoa na visão dos personagens.
Terminada: Não
Beta: Não
Sinopse: Teresa é transferida de unidade e Patrick arruma confusão dentro do escritório da Promotoria e é preso sob fiança. Teresa paga a fiança de Patrick e se vê obrigada a acolher o consultor em seu apartamento após ele incendiar acidentalmente a própria casa. Se já era complicada a convivência entre eles sem morarem juntos, será que eles conseguirão coexistir sem se matarem? Nada melhor do que o amor para responder essa questão.
Obra Registrada:
'Two Hearts, One Love' de Cristiane de Oliveira Borges é registrada sob uma Licença Creative Commons. Vedada a criação de obras derivadas no Brasil. Based on a work at www.thementalistbrasil.com
Minhas Outras Fanfics:
- Seriados:
- Moonlight: 'Its End Tonight' (finished), 'Moonlight Ressurreição' (finished), 'Minha Amada Imortal' (ending), 'The Guardian Of The Time' (pre-production);
- The Mentalist: 'Kill Me, Yourself' (starting)
- Supernatural: 'The Revenge' (stopped)
- Sex In The City: 'Fallen In Love' (pre-production) - Cross Over:
- Twilight & Moonlight: 'Um Lugar ao Seu Lado' (in progress)
- The Mentalist & Dexter: 'Last Hour - The Red John's Evidences' (in progress) - Filmes:
- Near Dark: 'Near Dark - O Lado Obscuro' (pre-production) - Atores:
- Alex O'Loughlin: 'Amnésia' (in progress)
Banner Promo:
Música Promo:
Capítulo I
Dito e Feito
Dito e Feito
Parte 1 - “Estou preparada para isso desde o dia que o contratei.”
- Isso não está certo. – resmungava Teresa saindo do escritório da Hightower.
- O que não está certo? – perguntou Patrick ao encontrá-la pisando duro pelo corredor da CBI.
- Sai daqui Jane! – falou ela rispidamente enquanto entrava em sua sala.
- Não vou a lugar algum. – sorriu ele seguindo-a.
Patrick parou na porta da sala de Teresa e observou atento o que ela fazia. Viu quando ela ergueu uma caixa de papelão e a colocou em cima da mesa. Abriu suas gavetas e começou a arrumar alguns de seus pertences dentro da caixa.
- O que está fazendo? – perguntou ele olhando-a apreensivo.
- Juntando minhas coisas. – respondeu ela secamente.
- Isso eu estou vendo. – ele sorriu e ela o fuzilou com o olhar.
- Se manda Jane!
- O que aconteceu no escritório da Hightower?
- Por acaso você está surdo? Falei para se mandar. – falou ela virando-se para a estante às suas costas, pegando alguns livros e colocando-os na caixa.
- Não vou a lugar algum até você me dizer o que aconteceu? – ele puxou uma cadeira e sentou-se diante da mesa de Lisbon.
- Não vou conseguir me livrar de você, não é? – ela parou de arrumar seus pertences e o encarou.
- Não. – ele deu um de seus sorrisos vitoriosos para ela.
- Ok. – ela sentou-se e suspirou. – Fui transferida para a Unidade de Vítimas Especiais em West Hollywood.
- Por quê?
- Você não sabe? Não sabe mesmo? – ela inclinou um pouco a cabeça mantendo os olhos sobre ele.
- Não pode ser por causa de ontem. – falou ele.
- E não foi. Estou sendo transferida porque você está sempre aprontando, nunca segue regras e eu acabei me juntando a você nisso. Minha transferência é consequência de todas as suas maluquices. – ela ergueu as sobrancelhas.
- A Hightower não tem poderes para transferir você. – falou ele.
- Tem razão. Ela não tem. Mas ela pode ter enviado um pedido formal ao Procurador Geral, com todos os relatórios dos casos em que você esteve e ele pode ter percebido que eu não sou a melhor pessoa para manter você na linha.
- Isso não é verdade. Você é a única que consegue me dar ordens. – ele sorriu.
- Claro. O problema é fazer você acatar essas ordens. Não consigo nem fazer você obedecer a um simples ‘Se manda’. – ela deu um meio sorriso.
- Não seja tão injusta com você mesma.
- Entenda Jane. Eu sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Como já havia dito antes, eu sempre estive preparada para esse momento desde o dia que o contratei.
- Não vou deixar isso acontecer assim. – ele se inclinou para frente e segurou as mãos de Lisbon que estavam entrelaçadas sobre a mesa.
- Por que não estou gostando desse tom de voz? – perguntou ela.
- Espere aqui. – falou ele se levantando.
- O que voc... Jane? Jane! – ele saiu da sala dela sem olhar para trás.
Patrick bateu duas vezes na porta da sala da Hightower antes de entrar. Ela estava ao telefone e fez sinal para que ele aguardasse.
- Preciso falar com você. – ele gesticulou para que ela desligasse.
- Um instante. – ela falou para a pessoa ao telefone e olhou para Jane. – Estou em uma ligação importante. Sente-se e aguarde.
- O que tenho para falar é mais importante. – ele aproximou-se da mesa dela.
- Talvez para você, não para mim. – ela o encarou com superioridade e voltou a falar ao telefone.
- Ela liga depois. – falou ele ao tomar o telefone da mão de Medeleine e desligando logo em seguida.
- Você enlouqueceu? Não, você já é louco. – ela se levantou e o encarou.
- Por que sugeriu a transferência da Lisbon? – perguntou ele devolvendo o olhar ameaçador.
- Porque eu o avisei que o faria se você não se comportasse. – respondeu ela com um leve sarcasmo.
- Se ela sair, eu irei com ela. – falou ele.
- Não, não vai. Você quer Red John e só esta agência sob o meu comando pode lhe dar isso. – ela sorriu cínica.
- Que seja! – resmungou ele saindo da sala dela.
- Aonde você vai? – perguntou Teresa seguindo Patrick que ia apressado em direção ao elevador.
- Salvar você. – falou ele entrando no elevador.
- Quem disse que eu preciso ser salva? – perguntou ela segurando a porta do elevador.
- Seus olhos Teresa. – ele deu seu melhor sorriso, desarmando-a.
- E-eu... – ela tentou falar, mas sua voz falhou.
- Viu? Sempre tenho razão. – ele piscou para ela, apertou o botão térreo.
Teresa viu a porta do elevador se fechar e ela retornao ao seu escritório confusa. Voltou a arrumar suas coisas. Van Pelt, Rigsby e Cho entraram e ela os olhou com tristeza.
- Isso é injusto. - falou Van Pelt.
- Chefe, podemos fazer algo a respeito? - perguntou Rigsby.
- Não. Está tudo bem. Pedi à Hightower para manter vocês e ela aceitou. Cho vai ficar no comando por enquanto. Fique de olho no Jane. - ela pediu olhando para Cho.
- Entendido. - falou ele inclinando levemente a cabeça em um sim.
- Bem... acho que é isso. - falou ela ao se levantar.
- Deixe que eu ajudo. - Rigsby se ofereceu para levar a caixa de Lisbon.
Eles iam saindo do escritório de Lisbon quando o celular dela toca.
- Lisbon. - atendeu ela. - Ah! Droga! Já estou indo.
- O que aconteceu? - perguntou Van Pelt.
- Jane aprontou... de novo!
- Isso não está certo. – resmungava Teresa saindo do escritório da Hightower.
- O que não está certo? – perguntou Patrick ao encontrá-la pisando duro pelo corredor da CBI.
- Sai daqui Jane! – falou ela rispidamente enquanto entrava em sua sala.
- Não vou a lugar algum. – sorriu ele seguindo-a.
Patrick parou na porta da sala de Teresa e observou atento o que ela fazia. Viu quando ela ergueu uma caixa de papelão e a colocou em cima da mesa. Abriu suas gavetas e começou a arrumar alguns de seus pertences dentro da caixa.
- O que está fazendo? – perguntou ele olhando-a apreensivo.
- Juntando minhas coisas. – respondeu ela secamente.
- Isso eu estou vendo. – ele sorriu e ela o fuzilou com o olhar.
- Se manda Jane!
- O que aconteceu no escritório da Hightower?
- Por acaso você está surdo? Falei para se mandar. – falou ela virando-se para a estante às suas costas, pegando alguns livros e colocando-os na caixa.
- Não vou a lugar algum até você me dizer o que aconteceu? – ele puxou uma cadeira e sentou-se diante da mesa de Lisbon.
- Não vou conseguir me livrar de você, não é? – ela parou de arrumar seus pertences e o encarou.
- Não. – ele deu um de seus sorrisos vitoriosos para ela.
- Ok. – ela sentou-se e suspirou. – Fui transferida para a Unidade de Vítimas Especiais em West Hollywood.
- Por quê?
- Você não sabe? Não sabe mesmo? – ela inclinou um pouco a cabeça mantendo os olhos sobre ele.
- Não pode ser por causa de ontem. – falou ele.
- E não foi. Estou sendo transferida porque você está sempre aprontando, nunca segue regras e eu acabei me juntando a você nisso. Minha transferência é consequência de todas as suas maluquices. – ela ergueu as sobrancelhas.
- A Hightower não tem poderes para transferir você. – falou ele.
- Tem razão. Ela não tem. Mas ela pode ter enviado um pedido formal ao Procurador Geral, com todos os relatórios dos casos em que você esteve e ele pode ter percebido que eu não sou a melhor pessoa para manter você na linha.
- Isso não é verdade. Você é a única que consegue me dar ordens. – ele sorriu.
- Claro. O problema é fazer você acatar essas ordens. Não consigo nem fazer você obedecer a um simples ‘Se manda’. – ela deu um meio sorriso.
- Não seja tão injusta com você mesma.
- Entenda Jane. Eu sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Como já havia dito antes, eu sempre estive preparada para esse momento desde o dia que o contratei.
- Não vou deixar isso acontecer assim. – ele se inclinou para frente e segurou as mãos de Lisbon que estavam entrelaçadas sobre a mesa.
- Por que não estou gostando desse tom de voz? – perguntou ela.
- Espere aqui. – falou ele se levantando.
- O que voc... Jane? Jane! – ele saiu da sala dela sem olhar para trás.
Patrick bateu duas vezes na porta da sala da Hightower antes de entrar. Ela estava ao telefone e fez sinal para que ele aguardasse.
- Preciso falar com você. – ele gesticulou para que ela desligasse.
- Um instante. – ela falou para a pessoa ao telefone e olhou para Jane. – Estou em uma ligação importante. Sente-se e aguarde.
- O que tenho para falar é mais importante. – ele aproximou-se da mesa dela.
- Talvez para você, não para mim. – ela o encarou com superioridade e voltou a falar ao telefone.
- Ela liga depois. – falou ele ao tomar o telefone da mão de Medeleine e desligando logo em seguida.
- Você enlouqueceu? Não, você já é louco. – ela se levantou e o encarou.
- Por que sugeriu a transferência da Lisbon? – perguntou ele devolvendo o olhar ameaçador.
- Porque eu o avisei que o faria se você não se comportasse. – respondeu ela com um leve sarcasmo.
- Se ela sair, eu irei com ela. – falou ele.
- Não, não vai. Você quer Red John e só esta agência sob o meu comando pode lhe dar isso. – ela sorriu cínica.
- Que seja! – resmungou ele saindo da sala dela.
- Aonde você vai? – perguntou Teresa seguindo Patrick que ia apressado em direção ao elevador.
- Salvar você. – falou ele entrando no elevador.
- Quem disse que eu preciso ser salva? – perguntou ela segurando a porta do elevador.
- Seus olhos Teresa. – ele deu seu melhor sorriso, desarmando-a.
- E-eu... – ela tentou falar, mas sua voz falhou.
- Viu? Sempre tenho razão. – ele piscou para ela, apertou o botão térreo.
Teresa viu a porta do elevador se fechar e ela retornao ao seu escritório confusa. Voltou a arrumar suas coisas. Van Pelt, Rigsby e Cho entraram e ela os olhou com tristeza.
- Isso é injusto. - falou Van Pelt.
- Chefe, podemos fazer algo a respeito? - perguntou Rigsby.
- Não. Está tudo bem. Pedi à Hightower para manter vocês e ela aceitou. Cho vai ficar no comando por enquanto. Fique de olho no Jane. - ela pediu olhando para Cho.
- Entendido. - falou ele inclinando levemente a cabeça em um sim.
- Bem... acho que é isso. - falou ela ao se levantar.
- Deixe que eu ajudo. - Rigsby se ofereceu para levar a caixa de Lisbon.
Eles iam saindo do escritório de Lisbon quando o celular dela toca.
- Lisbon. - atendeu ela. - Ah! Droga! Já estou indo.
- O que aconteceu? - perguntou Van Pelt.
- Jane aprontou... de novo!
Continua...
Última edição por KristyAnne em Qui 04 Nov 2010, 3:00 pm, editado 10 vez(es) (Motivo da edição : Add fotos)
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
aaah, já gostei da história!
Quero o resto hein!
Quero o resto hein!
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
hahahahahah,
eh impressionante como a gente consegue imaginar a cena... e rir como se estivesse vendo ao vivo.
Mto boa!! parabens
eh impressionante como a gente consegue imaginar a cena... e rir como se estivesse vendo ao vivo.
Mto boa!! parabens
Walter Mashburn (Lex)- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 14/05/2010
Mensagens : 91
Humor : Third Season FTW
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Oi amigaaaaaaaa
Nossa, ficou muito boa.
Estou louca de curiosidade para ver Lisbon e Patrick debaixo do mesmo teto, hahahaha. Vai ser hilário.
Amei o Patrick enfrentando a chefe.......
Tô roxa de curiosidade para ler o próximo cap.
Beijinhos
gi
Nossa, ficou muito boa.
Estou louca de curiosidade para ver Lisbon e Patrick debaixo do mesmo teto, hahahaha. Vai ser hilário.
Amei o Patrick enfrentando a chefe.......
Tô roxa de curiosidade para ler o próximo cap.
Beijinhos
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 05/05/2009
Mensagens : 444
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Valeu pessoal pelos comentários!!! Isso me anima a continuar escrevendo... estou com boas ideias... terminando a segunda parte... hj a noite ou amanhã já devo conseguir postar... hehehe
Esclarecendo:
Não sou muito fã do shipper Jisbon... mas como minha amiga Gi (Ladymarion) pediu com tanto jeitinho, dedico essa fic à ela.
Esclarecendo:
Não sou muito fã do shipper Jisbon... mas como minha amiga Gi (Ladymarion) pediu com tanto jeitinho, dedico essa fic à ela.
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Hahaha, obrigada.........obrigada, hahahah
Nossa, se eu já sou louca pelas suas fics do Moon, imagina se não vou ser dessa tambem, hahahah.
Só torço para que você se empolgue e escreva outras, eu amo esses dois....
Beijinhos amiga
Adoro vc
gi
Nossa, se eu já sou louca pelas suas fics do Moon, imagina se não vou ser dessa tambem, hahahah.
Só torço para que você se empolgue e escreva outras, eu amo esses dois....
Beijinhos amiga
Adoro vc
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 05/05/2009
Mensagens : 444
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Obrigada Walter Mashburn (Lex) pela ideia e pelas fotinhas!!!
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Parte 2 – “Sabe que sempre vou te salvar Lisbon. Quer goste ou não.”
- Você nunca se cansa de ser suspenso ou preso?
- Bah! – sorriu ele.
- Deixe de ser infantil. O que aconteceu?
- Fui falar com a Hightower, mas ela não queria conversar. Então, percebi que tinha que ir além. Fui ver o Procurador Geral.
- Enlouqueceu de vez não foi? – falou ela.
- Eu só precisava que ele me ouvisse. Mas ele não gostou muito quando falei que ele estava interessado na Hightower.
- O que? Você não fez isso. – Lisbon olhou incrédula para Jane.
- Fiz sim. Ele a defendia com tanta veemência que não havia como negar. E ele não negou. – Jane sorriu novamente.
- Viu o que você conseguiu? Ser preso mais uma vez. Não pense que estarei aqui da próxima. – falou ela se levantando.
- Quem disse que terá uma próxima? – perguntou ele.
- Em se tratando de você, sempre terá uma próxima vez. – falou ela dando um leve sorriso e indo embora.
- Ei! E minha fiança? – ele gritou para que Lisbon pudesse ouvi-lo da porta de saída da ala de visitas.
- Não trouxe dinheiro comigo. Vai ter que passar a noite aqui. – ela sorriu vitoriosa e deu as costas, passando pela porta que se fechou atrás dela. Deixando um Patrick Jane desanimado para trás.
[
- Aquilo não foi muito justo. – falou Jane parando ao lado da porta do carro de Lisbon.
- Claro que foi. Já está passando da hora de você arcar com as conseqüências dos seus atos. Estou cansada de passar a mão na sua cabeça. – falou ela entrando no carro.
- Não que passar a noite na prisão não tenha sido divertido. Mas prefiro o sofá da CBI. – comentou ele dando um leve sorriso.
- Claro que prefere. – falou ela dando partida no carro.
- Estou com fome. Vamos almoçar? – perguntou Jane.
- Já almocei. – respondeu ela secamente.
- Vamos lá Lisbon. O que você comeu? Provavelmente um pão de forma com presunto e manteiga de amendoim, não foi? – ele inclinou a cabeça para ver o rosto dela.
- Não, não foi. – respondeu ela olhando para ele.
- Mentirosa. Vamos almoçar. Estou convidando. – ele tocou o ombro dela suavemente.
- Não. – retrucou ela.
- Não se preocupe. Eu não iria seduzir você durante o almoço. Seria muito superficial. – falou ele sorrindo.
- Não acho que esteja querendo me seduzir. – disse ela sem jeito.
- Mesmo? Isso nunca passou pela sua cabeça? – ela não conseguiu responder. – O fato de negar isso é que me intriga.
- Não enche! – resmungou ela.
- Tudo bem. Aonde quer ir? – suspirou desanimada.
- Àquele restaurante italiano perto do seu apartamento. Passei por lá outro dia e, pode acreditar, o Espaguete à Parmegiana é simplesmente divino. – falou ele com entusiasmo.
- O que você fazia perto do meu apartamento? Sua casa é do outro lado de Sacramento. – perguntou ela.
- Passei para ver você. Mas não havia ninguém em casa.
- Quando foi isso?
- Mês passado. Você não apareceu para trabalhar e ninguém sabia onde você estava. Então fui verificar se estava doente. – falou ele.
- Obrigada pela consideração. – comentou ela com ironia.
- E onde você esteve, por falar nisso? Nunca descobri. – ele a olhou novamente.
- Fui visitar uma pessoa.
- Quem?
- Não é da sua conta. – ela olhou para fora da janela do carro, girou o volante e estacionou.
- E então? Quem você foi visitar? – insistiu Jane.
- Você vai querer almoçar ou não? – perguntou ela.
- Claro que quero. A comida da prisão não é muito amistosa.
- Então cale a boca. – pediu ela descendo do carro.
- Não falei que a massa daqui era fantástica. – comentou ele.
- Tenho que concordar. Adorei os molhos. – sorriu ela.
O celular de Teresa tocou e ela atendeu. Fez uma cara de poucos amigos e desligou.
- Vamos. – falou ela se levantando.
- Para onde? – perguntou Patrick.
- CBI. O Procurador Geral está nos esperando. – ela olhou para ele com seriedade.
- Isso é bom ou é ruim? – perguntou enquanto colocava alguns dólares sobre a mesa.
- Depende do quanto você o ofendeu. – ela inclinou a cabeça e deu as costas para Patrick.
Ele a seguiu tentando puxar conversa, mas ela não respondia. Apenas o olhava com reprovação. O trajeto do restaurante até a CBI foi silencioso. Patrick era petulante, mas sabia quando tinha que ficar quieto. E ele precisava da Lisbon calma para que seu plano de salvá-la desse certo.
- Vamos! Diga o que está planejando. – falou ela quando estacionou o carro no pátio da CBI e o encarou.
- Eu? Por que acha que estou planejando algo? – disse ele.
- Eu o conheço bem Patrick Jane. – ela torceu os lábios.
Ele fez cara de desentendido. Ela bateu a porta do carro com força e Patrick sabia que sobraria para ele no final das contas. Bem, desde que ela fosse readmitida na CBI, ele não se importava com o que acontecesse com ele.
- Do que se trata essa reunião Senhora? – perguntou Lisbon.
- Este é o Procurador Geral, Owen Nielsen. Jane foi preso por confrontá-lo ontem. O assunto diz respeito a você Agente Lisbon.
- Na verdade o motivo pelo qual fui preso diz respeito à Senhora. – falou Jane olhando para Nielsen e depois para Hightower.
- Como? – ela o olhou confusa.
- Tudo isso foi um mal entendido Medeleine. – falou o Procurador. – Eu entendi mal as intenções do Senhor Jane. De fato, vendo com mais clareza os relatórios que me enviou, acho que a Agente Lisbon não é totalmente responsável pelos atos do Senhor Jane.
- Está voltando atrás na sua decisão Nielsen? – perguntou Hightower.
- Não. Mas estou pedindo que a transferência da Agente Lisbon seja para uma unidade mais próxima e que seja temporária. – falou ele.
- Entendo. Vou providenciar a papelada. – disse Hightower.
- Passar bem. – despediu-se o Procurador e saiu da sala.
- Parece que é isso então. Agente Lisbon, continue na sua função até que eu refaça a papelada da sua transferência.
- Certo Senhora. – ela se levantou e saiu, sendo acompanhada por Jane.
- Eu disse que a salvaria. – falou ele, já ao lado de Lisbon.
- Você não salvou ninguém. E eu já disse que não preciso ser salva. – ela olhou para ele.
- Deixa disso Lisbon. Se não fosse minha intervenção, amanhã você estaria sentada em uma mesa repleta de papéis, em um ambiente hostil e provavelmente me odiaria pelo resto da sua vida. – ele segurou o braço dela fazendo-a parar.
- Nisso você tem razão.
- Qual parte?
- A que eu o odiaria pelo resto da minha vida. – ela esboçou um sorriso e continuou andando.
Lisbon entrou na sala onde o restante da equipe estava. Deu as boas novas de que ela ficaria em Sacramento, no entanto, em outra divisão temporariamente. Van Pelt sorriu animada, Cho manteve o semblante sério e Rigsby mordeu um pedaço de donuts.
- Vai embora quando? – quis saber Van Pelt.
- Assim que Hightower terminar a papelada da transferência.
- Quer dizer então, que irá ficar aqui por mais alguns dias. – concluiu Cho.
- Exatamente.
- Estou contente por isso chefe. – falou Rigsby com a boca cheia de rosquinha.
- Ela não vai a lugar algum. – falou Patrick.
- Por enquanto. – Lisbon olhou para ele com certa raiva.
- O que? Vai me dar bronca por ter salvo sua pele? – sorriu ele.
- Não. Não vou lhe dar esse gostinho. – ela saiu da sala.
Cho olhou sério para Patrick. Rigsby limitava a comer seu donuts, sentado logo atrás de Cho.
- Você também? – perguntou Jane olhando para Cho.
- Teve sorte dela não o ter deixado apodrecer na cadeia. – falou o agente.
- Ela não faria isso. – disse Jane.
- Eu não apostaria nisso se fosse você. – afirmou Cho.
- Você nunca se cansa de ser suspenso ou preso?
- Bah! – sorriu ele.
- Deixe de ser infantil. O que aconteceu?
- Fui falar com a Hightower, mas ela não queria conversar. Então, percebi que tinha que ir além. Fui ver o Procurador Geral.
- Enlouqueceu de vez não foi? – falou ela.
- Eu só precisava que ele me ouvisse. Mas ele não gostou muito quando falei que ele estava interessado na Hightower.
- O que? Você não fez isso. – Lisbon olhou incrédula para Jane.
- Fiz sim. Ele a defendia com tanta veemência que não havia como negar. E ele não negou. – Jane sorriu novamente.
- Viu o que você conseguiu? Ser preso mais uma vez. Não pense que estarei aqui da próxima. – falou ela se levantando.
- Quem disse que terá uma próxima? – perguntou ele.
- Em se tratando de você, sempre terá uma próxima vez. – falou ela dando um leve sorriso e indo embora.
- Ei! E minha fiança? – ele gritou para que Lisbon pudesse ouvi-lo da porta de saída da ala de visitas.
- Não trouxe dinheiro comigo. Vai ter que passar a noite aqui. – ela sorriu vitoriosa e deu as costas, passando pela porta que se fechou atrás dela. Deixando um Patrick Jane desanimado para trás.
[
- Aquilo não foi muito justo. – falou Jane parando ao lado da porta do carro de Lisbon.
- Claro que foi. Já está passando da hora de você arcar com as conseqüências dos seus atos. Estou cansada de passar a mão na sua cabeça. – falou ela entrando no carro.
- Não que passar a noite na prisão não tenha sido divertido. Mas prefiro o sofá da CBI. – comentou ele dando um leve sorriso.
- Claro que prefere. – falou ela dando partida no carro.
- Estou com fome. Vamos almoçar? – perguntou Jane.
- Já almocei. – respondeu ela secamente.
- Vamos lá Lisbon. O que você comeu? Provavelmente um pão de forma com presunto e manteiga de amendoim, não foi? – ele inclinou a cabeça para ver o rosto dela.
- Não, não foi. – respondeu ela olhando para ele.
- Mentirosa. Vamos almoçar. Estou convidando. – ele tocou o ombro dela suavemente.
- Não. – retrucou ela.
- Não se preocupe. Eu não iria seduzir você durante o almoço. Seria muito superficial. – falou ele sorrindo.
- Não acho que esteja querendo me seduzir. – disse ela sem jeito.
- Mesmo? Isso nunca passou pela sua cabeça? – ela não conseguiu responder. – O fato de negar isso é que me intriga.
- Não enche! – resmungou ela.
- Tudo bem. Aonde quer ir? – suspirou desanimada.
- Àquele restaurante italiano perto do seu apartamento. Passei por lá outro dia e, pode acreditar, o Espaguete à Parmegiana é simplesmente divino. – falou ele com entusiasmo.
- O que você fazia perto do meu apartamento? Sua casa é do outro lado de Sacramento. – perguntou ela.
- Passei para ver você. Mas não havia ninguém em casa.
- Quando foi isso?
- Mês passado. Você não apareceu para trabalhar e ninguém sabia onde você estava. Então fui verificar se estava doente. – falou ele.
- Obrigada pela consideração. – comentou ela com ironia.
- E onde você esteve, por falar nisso? Nunca descobri. – ele a olhou novamente.
- Fui visitar uma pessoa.
- Quem?
- Não é da sua conta. – ela olhou para fora da janela do carro, girou o volante e estacionou.
- E então? Quem você foi visitar? – insistiu Jane.
- Você vai querer almoçar ou não? – perguntou ela.
- Claro que quero. A comida da prisão não é muito amistosa.
- Então cale a boca. – pediu ela descendo do carro.
- Não falei que a massa daqui era fantástica. – comentou ele.
- Tenho que concordar. Adorei os molhos. – sorriu ela.
O celular de Teresa tocou e ela atendeu. Fez uma cara de poucos amigos e desligou.
- Vamos. – falou ela se levantando.
- Para onde? – perguntou Patrick.
- CBI. O Procurador Geral está nos esperando. – ela olhou para ele com seriedade.
- Isso é bom ou é ruim? – perguntou enquanto colocava alguns dólares sobre a mesa.
- Depende do quanto você o ofendeu. – ela inclinou a cabeça e deu as costas para Patrick.
Ele a seguiu tentando puxar conversa, mas ela não respondia. Apenas o olhava com reprovação. O trajeto do restaurante até a CBI foi silencioso. Patrick era petulante, mas sabia quando tinha que ficar quieto. E ele precisava da Lisbon calma para que seu plano de salvá-la desse certo.
- Vamos! Diga o que está planejando. – falou ela quando estacionou o carro no pátio da CBI e o encarou.
- Eu? Por que acha que estou planejando algo? – disse ele.
- Eu o conheço bem Patrick Jane. – ela torceu os lábios.
Ele fez cara de desentendido. Ela bateu a porta do carro com força e Patrick sabia que sobraria para ele no final das contas. Bem, desde que ela fosse readmitida na CBI, ele não se importava com o que acontecesse com ele.
- Do que se trata essa reunião Senhora? – perguntou Lisbon.
- Este é o Procurador Geral, Owen Nielsen. Jane foi preso por confrontá-lo ontem. O assunto diz respeito a você Agente Lisbon.
- Na verdade o motivo pelo qual fui preso diz respeito à Senhora. – falou Jane olhando para Nielsen e depois para Hightower.
- Como? – ela o olhou confusa.
- Tudo isso foi um mal entendido Medeleine. – falou o Procurador. – Eu entendi mal as intenções do Senhor Jane. De fato, vendo com mais clareza os relatórios que me enviou, acho que a Agente Lisbon não é totalmente responsável pelos atos do Senhor Jane.
- Está voltando atrás na sua decisão Nielsen? – perguntou Hightower.
- Não. Mas estou pedindo que a transferência da Agente Lisbon seja para uma unidade mais próxima e que seja temporária. – falou ele.
- Entendo. Vou providenciar a papelada. – disse Hightower.
- Passar bem. – despediu-se o Procurador e saiu da sala.
- Parece que é isso então. Agente Lisbon, continue na sua função até que eu refaça a papelada da sua transferência.
- Certo Senhora. – ela se levantou e saiu, sendo acompanhada por Jane.
- Eu disse que a salvaria. – falou ele, já ao lado de Lisbon.
- Você não salvou ninguém. E eu já disse que não preciso ser salva. – ela olhou para ele.
- Deixa disso Lisbon. Se não fosse minha intervenção, amanhã você estaria sentada em uma mesa repleta de papéis, em um ambiente hostil e provavelmente me odiaria pelo resto da sua vida. – ele segurou o braço dela fazendo-a parar.
- Nisso você tem razão.
- Qual parte?
- A que eu o odiaria pelo resto da minha vida. – ela esboçou um sorriso e continuou andando.
Lisbon entrou na sala onde o restante da equipe estava. Deu as boas novas de que ela ficaria em Sacramento, no entanto, em outra divisão temporariamente. Van Pelt sorriu animada, Cho manteve o semblante sério e Rigsby mordeu um pedaço de donuts.
- Vai embora quando? – quis saber Van Pelt.
- Assim que Hightower terminar a papelada da transferência.
- Quer dizer então, que irá ficar aqui por mais alguns dias. – concluiu Cho.
- Exatamente.
- Estou contente por isso chefe. – falou Rigsby com a boca cheia de rosquinha.
- Ela não vai a lugar algum. – falou Patrick.
- Por enquanto. – Lisbon olhou para ele com certa raiva.
- O que? Vai me dar bronca por ter salvo sua pele? – sorriu ele.
- Não. Não vou lhe dar esse gostinho. – ela saiu da sala.
Cho olhou sério para Patrick. Rigsby limitava a comer seu donuts, sentado logo atrás de Cho.
- Você também? – perguntou Jane olhando para Cho.
- Teve sorte dela não o ter deixado apodrecer na cadeia. – falou o agente.
- Ela não faria isso. – disse Jane.
- Eu não apostaria nisso se fosse você. – afirmou Cho.
Continua...
Última edição por KristyAnne em Qua 23 Jun 2010, 1:59 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Corrigir ortografia)
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Hahahah, Patrick não tem jeito.
Nem em sonho Lisbon consegue por um freio nele, hahahah.
Muito fofo como ele a protege.
Ri muito do Patrick dando indiretas no procurador, ele é louco, hahahah.
Adorei amiga
Beijinhos
gi
Nem em sonho Lisbon consegue por um freio nele, hahahah.
Muito fofo como ele a protege.
Ri muito do Patrick dando indiretas no procurador, ele é louco, hahahah.
Adorei amiga
Beijinhos
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Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Obrigada meninas!
Próxima parte, vou trazer de volta, uma velha amiga do Patrick. Mas fiquem calmas, ela será importantíssima para que a Lisbon entenda algumas coisinhas...
Próxima parte, vou trazer de volta, uma velha amiga do Patrick. Mas fiquem calmas, ela será importantíssima para que a Lisbon entenda algumas coisinhas...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Parte 3 – “Cedo ou tarde você vai acabar explodindo com essa sua raiva reprimida.”
Lisbon estava em sua sala. Não havia dormindo bem na noite anterior. Chegou cedo ao trabalho. Não havia quase ninguém na CBI. Ela pegou a pasta do último caso em que estava investigando. De pé diante do vidro que dividia sua sala da sala de sua equipe, com olhar fixo nos documentos em sua mão, ela ouviu passos.
- Chegou cedo. – falou ela sem tirar os olhos dos documentos.
- Como sabia que era eu?
- Conheço o barulho dos seus sapatos. – ela girou a cabeça olhando Patrick com um semblante cansado.
- Hum... não dormiu bem não foi? – perguntou ele, ainda parado na porta da sala dela.
- Dormi feito um anjo. – ela voltou a olhar os documentos.
- Mentirosa. Sabe, ultimamente você anda mentindo muito para mim. Qualquer dia irei hipnotizar você, só para variar.
- Não se atreva! – ela fechou a pasta em suas mãos, girou o corpo e o encarou nervosa.
- Ok. Não está mais aqui quem falou. – ele sorriu e foi em direção ao banheiro masculino.
Meia hora depois, a CBI já estava lotada. Cho e Rigsby encontravam-se em suas mesas conversando. Lisbon entrou na sala procurando por Jane. Os agentes não o tinham visto.
- Se o virem, digam que o estou procurando. – pediu ela.
- Sim chefe. – respondeu Rigsby.
- Certo. – disse Cho.
Ao sair da sala de sua equipe. Lisbon tentou ligar novamente para Jane. Ela o procurara por toda CBI, inclusive no banheiro masculino e nada. As tentativas de falar com ele pelo celular foram infrutíferas. Desligado.
- Droga Jane! – resmungou ela.
Ela sabia que ele não havia desistido de ‘salvá-la’. Acreditava que o plano dele era mantê-la na CBI e não ser transferida para uma unidade mais próxima. O que será que Patrick Jane estaria tramando? Ela estremeceu só de imaginar todas as possibilidades.
Lá estava Patrick Jane. Olhando algumas pinturas no hall da Procuradoria Geral. Mãos nos bolsos do paletó do terno de sempre. Observava a movimentação sem ser notado. Então, viu sair do elevador quem ele esperava.
- Olá Senhor Nielsen. – cumprimentou ele ao se aproximar do procurador geral e caminhar ao seu lado.
- O que quer Senhor Jane? – perguntou o homem incomodado.
- Não estou satisfeito com sua decisão de manter a Lisbon afastada da CBI. O lugar dela é lá. Ela conhece o caso Red John melhor que ninguém. É a única capaz...
- Senhor Jane. Tenho consciência da eficiência da Agente Lisbon. Sei que ela é uma líder nata. Mas não posso deixar que você faça o que bem entender e ela, a responsável por você, não seja punida pelos seus maus hábitos. Dê-se por satisfeito que eu tenha revogado a transferência de forma permanente. – falou ele parando de caminhar e encarando Jane, diante da porta giratória do edifício.
- Certo. Posso aceitar isso. Mas, peço que a deixe comandar o caso Red John. – pediu Patrick.
- Isso é impossível Senhor Jane. Ela irá para a Divisão de Entorpecentes da CBI. Não poderá comandar os casos da Homicídios.
- Divisão de Entorpecentes? Isso é no mesmo prédio. Então a Lisbon não irá sair da CBI? – perguntou animado.
- Não. Por causa de sua estratégia nada amistosa Senhor Jane. Preferi ceder ao seu pedido. Mas aviso, se tentar algo assim novamente, o mando prender sem direito a fiança e assino a transferência da Agente Lisbon para a fronteira com o México. – ameaçou o procurador.
- É justo. – concordou Patrick.
- O que pensa que está fazendo? – perguntou Teresa para Jane ao entrar no edifício.
- Salvando você. – respondeu Jane.
- Senhor, queira me desculpar pelo comportamento de Jane. – pediu Teresa.
- Está tudo bem agente. Já nos entendemos, não é mesmo Senhor Jane? – falou o procurador olhando para Jane.
- Sim, claro. Completamente. – respondeu Patrick.
O procurador geral deu as costas ao casal e saiu do edifício. Lisbon olhou com reprovação para Jane.
- Já lhe disse que cedo ou tarde você vai acabar explodindo com essa sua raiva reprimida? – falou ele.
- Já. – respondeu Teresa.
- Então por que você não relaxa? Não fui preso. – ele sorriu.
- Se for preso outra vez, eu desisto de você. – disse ela indo para a porta giratória.
- Como soube que eu estava aqui? – perguntou Patrick seguindo Teresa.
- Eu tinha certeza que você não estava satisfeito com a decisão do procurador. Algo me dizia que você voltaria a falar com ele. E, quando não o encontrei na CBI logo depois que conversamos... – ela respirou fundo.
- Acho que está inventando isso. Você seguiu meu perfume. Confesse. – brincou ele.
- Estava demorando. – resmungou ela.
- Para onde vamos agora? – perguntou ele.
- Eu ainda faço parte da CBI. Então, vou fazer meu trabalho. – ela olhou rapidamente para ele.
- Ótimo. Já estava querendo diversão. – ele desviou o olhar para o carro do outro lado da rua.
Enquanto atravessavam a rua, Patrick falava sobre estar feliz que ela continuaria na CBI, embora em outra divisão. Lisbon apenas dava uma olhada de lado para Patrick, tentando disfarçar sua felicidade por Patrick estar tão motivado a mantê-la perto dele.
- Então não vou sair da CBI. Isso é bom, eu acho. – falou ela.
- Como assim você acha? É maravilhoso! – disse ele parando ao lado do carro dela.
- Maravilhoso para você. Eu é que vou continuar aturando suas excentricidades. – ela ergueu as sobrancelhas e segurou o sorriso.
- Faz parte do meu charme e você adora! – ele sorriu.
- Não vou discutir. Temos trabalho a fazer. – ela entrou no carro.
- Sim senhora. – ele entrou no carro também, puxou o cinto de segurança e a encarou.
- O que foi? – perguntou ela.
- Me deixa dirigir? – pediu ele.
- De jeito nenhum! – falou dando partida no carro.
- Bem, pelo menos eu tentei. – ela deu um soco no ombro dele e ele começou a rir.
Lisbon e Jane desceram do carro no estacionamento da CBI. Ela ia à frente de Jane e ele a seguia silenciosamente. Então uma voz de mulher foi ouvida. Jane a reconheceu imediatamente e parou para olhar na direção da voz.
A loira estava no trailer de café diante da CBI, jogou o copo no lixo ao lado e veio ao encontro de Patrick. Ela sorria e ele ficou parado sem ação. Patrick pensou que não a veria mais.
- Oi Patrick. – cumprimentou ela ao se aproximar.
- Oi Sophie. – ele a olhou como se ela fosse uma miragem.
Lisbon ouviu as vozes e parou diante da entrada da CBI. Olhou para trás e reconheceu a psiquiatra de Patrick Jane. Da última vez que a viu, Patrick havia dado um beijo na falsa loira.
::Flashback::
- Jane beijou a garota. – falou Lisbon de dentro do carro.
- Bem, sim... – ele fez uma pausa. - Sim, na bochecha.
- Continua valendo. – falou ela.
- Valendo o quê? – perguntou ele.
- Nada. Apenas estou dizendo. – respondeu ela.
Patrick deu a volta pela frente do carro, entrando e puxando o sinto de segurança.
- Quer dirigir? – perguntou ela com um leve sorriso.
- É uma ótima oferta. – ele a olhou. – Pareço mesmo assim tão triste?
- O quê? Apenas perguntei se queria dirigir. – disse ela.
- Não gosta quando dirijo. Detesta. – ele a encarou sério.
- Dirige rápido demais. – falou ela.
- Dirijo rápido quando necessário. – disse ele. – Odeia não estar no controle, e ainda assim está disposta a superar seus medos irracionais para me animar. Isso é ótimo, Lisbon.
Patrick soltou o cinto de segurança, olhou rapidamente para Teresa, deu um sorriso e ia abrindo a porta do carro.
- Obrigado. Eu adoraria dirigir. – falou.
- Esqueça isso. – ela arrancou com o carro.
::Fim do Flashback::
Na época, Sophie e Jane ficaram muito próximos e Lisbon até chegou a pensar que ele estaria cedendo ao charme da psiquiatra. Isso até ele entrar no carro aquele dia e não corresponder às implicâncias dela.
- Muito bom vê-lo de novo. – falou Sophie.
- Estou surpreso, na verdade. Mas, também estou feliz em vê-la. – ele sorriu.
- Preciso de você. Quero dizer, de suas habilidades para me ajudar a encontrar alguém. – falou ela sem jeito.
- Claro. Mas eu estou em um caso e... – ele olhou para a entrada da CBI e viu Teresa parada olhando para ele e Sophie.
- Só você pode me ajudar Patrick. Talvez a Lisbon esteja interessada em pegar o caso. – comentou ela.
- Acho improvável Sophie. Trabalhamos com casos de homicídios. – ele voltou a olhar para Sophie.
- Sim, eu sei. Mas talvez você, ela e sua equipe possam investigar melhor. Essa pessoa pode estar morta. Estou pedindo que dê uma olhada na pasta do caso. – pediu ela quase que implorativa. – Por favor, Patrick!
- Certo. Hum... venha, vamos entrar. – ele tocou o cotovelo dela e indicou o caminho para que ela fosse a sua frente.
- Lisbon, se lembra da Sophie? – falou Jane ao ficar diante de Teresa com Sophie ao seu lado.
- Claro. Como está Senhora Miller? – cumprimentou ela.
- Bem, obrigada. – respondeu Sophie.
- Ela quer conversar conosco. – falou Jane.
- Certo. Vamos entrar. – convidou Lisbon.
Patrick segurou o braço de Teresa, evitando que ela entrasse na CBI logo atrás de Sophie. Ela o olhou confusa.
- Por favor, Lisbon. Seja gentil com ela. – pediu ele.
- Por que você acha que eu não seria gentil? – perguntou ela levemente irritada.
- Porque você sabe que ela é alguém importante para mim. – ele deu um suspiro. – Não me importa que me trate mal, mas faça o que for possível para ajudá-la.
- Eu o trato mal? – ela balançou a cabeça.
- O tempo todo. – respondeu ele ironicamente.
- Isso porque você me irrita o tempo todo. – ela devolveu a ironia.
- Confio em você Lisbon. – ele sorriu levemente.
- Tenho medo quando você diz isso. – ela suspirou e entrou.
Patrick viu Teresa passar pela porta do hall, hesitou por um minuto do lado de fora e, finalmente, a seguiu CBI adentro.
Continua...
Lisbon estava em sua sala. Não havia dormindo bem na noite anterior. Chegou cedo ao trabalho. Não havia quase ninguém na CBI. Ela pegou a pasta do último caso em que estava investigando. De pé diante do vidro que dividia sua sala da sala de sua equipe, com olhar fixo nos documentos em sua mão, ela ouviu passos.
- Chegou cedo. – falou ela sem tirar os olhos dos documentos.
- Como sabia que era eu?
- Conheço o barulho dos seus sapatos. – ela girou a cabeça olhando Patrick com um semblante cansado.
- Hum... não dormiu bem não foi? – perguntou ele, ainda parado na porta da sala dela.
- Dormi feito um anjo. – ela voltou a olhar os documentos.
- Mentirosa. Sabe, ultimamente você anda mentindo muito para mim. Qualquer dia irei hipnotizar você, só para variar.
- Não se atreva! – ela fechou a pasta em suas mãos, girou o corpo e o encarou nervosa.
- Ok. Não está mais aqui quem falou. – ele sorriu e foi em direção ao banheiro masculino.
Meia hora depois, a CBI já estava lotada. Cho e Rigsby encontravam-se em suas mesas conversando. Lisbon entrou na sala procurando por Jane. Os agentes não o tinham visto.
- Se o virem, digam que o estou procurando. – pediu ela.
- Sim chefe. – respondeu Rigsby.
- Certo. – disse Cho.
Ao sair da sala de sua equipe. Lisbon tentou ligar novamente para Jane. Ela o procurara por toda CBI, inclusive no banheiro masculino e nada. As tentativas de falar com ele pelo celular foram infrutíferas. Desligado.
- Droga Jane! – resmungou ela.
Ela sabia que ele não havia desistido de ‘salvá-la’. Acreditava que o plano dele era mantê-la na CBI e não ser transferida para uma unidade mais próxima. O que será que Patrick Jane estaria tramando? Ela estremeceu só de imaginar todas as possibilidades.
Lá estava Patrick Jane. Olhando algumas pinturas no hall da Procuradoria Geral. Mãos nos bolsos do paletó do terno de sempre. Observava a movimentação sem ser notado. Então, viu sair do elevador quem ele esperava.
- Olá Senhor Nielsen. – cumprimentou ele ao se aproximar do procurador geral e caminhar ao seu lado.
- O que quer Senhor Jane? – perguntou o homem incomodado.
- Não estou satisfeito com sua decisão de manter a Lisbon afastada da CBI. O lugar dela é lá. Ela conhece o caso Red John melhor que ninguém. É a única capaz...
- Senhor Jane. Tenho consciência da eficiência da Agente Lisbon. Sei que ela é uma líder nata. Mas não posso deixar que você faça o que bem entender e ela, a responsável por você, não seja punida pelos seus maus hábitos. Dê-se por satisfeito que eu tenha revogado a transferência de forma permanente. – falou ele parando de caminhar e encarando Jane, diante da porta giratória do edifício.
- Certo. Posso aceitar isso. Mas, peço que a deixe comandar o caso Red John. – pediu Patrick.
- Isso é impossível Senhor Jane. Ela irá para a Divisão de Entorpecentes da CBI. Não poderá comandar os casos da Homicídios.
- Divisão de Entorpecentes? Isso é no mesmo prédio. Então a Lisbon não irá sair da CBI? – perguntou animado.
- Não. Por causa de sua estratégia nada amistosa Senhor Jane. Preferi ceder ao seu pedido. Mas aviso, se tentar algo assim novamente, o mando prender sem direito a fiança e assino a transferência da Agente Lisbon para a fronteira com o México. – ameaçou o procurador.
- É justo. – concordou Patrick.
- O que pensa que está fazendo? – perguntou Teresa para Jane ao entrar no edifício.
- Salvando você. – respondeu Jane.
- Senhor, queira me desculpar pelo comportamento de Jane. – pediu Teresa.
- Está tudo bem agente. Já nos entendemos, não é mesmo Senhor Jane? – falou o procurador olhando para Jane.
- Sim, claro. Completamente. – respondeu Patrick.
O procurador geral deu as costas ao casal e saiu do edifício. Lisbon olhou com reprovação para Jane.
- Já lhe disse que cedo ou tarde você vai acabar explodindo com essa sua raiva reprimida? – falou ele.
- Já. – respondeu Teresa.
- Então por que você não relaxa? Não fui preso. – ele sorriu.
- Se for preso outra vez, eu desisto de você. – disse ela indo para a porta giratória.
- Como soube que eu estava aqui? – perguntou Patrick seguindo Teresa.
- Eu tinha certeza que você não estava satisfeito com a decisão do procurador. Algo me dizia que você voltaria a falar com ele. E, quando não o encontrei na CBI logo depois que conversamos... – ela respirou fundo.
- Acho que está inventando isso. Você seguiu meu perfume. Confesse. – brincou ele.
- Estava demorando. – resmungou ela.
- Para onde vamos agora? – perguntou ele.
- Eu ainda faço parte da CBI. Então, vou fazer meu trabalho. – ela olhou rapidamente para ele.
- Ótimo. Já estava querendo diversão. – ele desviou o olhar para o carro do outro lado da rua.
Enquanto atravessavam a rua, Patrick falava sobre estar feliz que ela continuaria na CBI, embora em outra divisão. Lisbon apenas dava uma olhada de lado para Patrick, tentando disfarçar sua felicidade por Patrick estar tão motivado a mantê-la perto dele.
- Então não vou sair da CBI. Isso é bom, eu acho. – falou ela.
- Como assim você acha? É maravilhoso! – disse ele parando ao lado do carro dela.
- Maravilhoso para você. Eu é que vou continuar aturando suas excentricidades. – ela ergueu as sobrancelhas e segurou o sorriso.
- Faz parte do meu charme e você adora! – ele sorriu.
- Não vou discutir. Temos trabalho a fazer. – ela entrou no carro.
- Sim senhora. – ele entrou no carro também, puxou o cinto de segurança e a encarou.
- O que foi? – perguntou ela.
- Me deixa dirigir? – pediu ele.
- De jeito nenhum! – falou dando partida no carro.
- Bem, pelo menos eu tentei. – ela deu um soco no ombro dele e ele começou a rir.
Lisbon e Jane desceram do carro no estacionamento da CBI. Ela ia à frente de Jane e ele a seguia silenciosamente. Então uma voz de mulher foi ouvida. Jane a reconheceu imediatamente e parou para olhar na direção da voz.
A loira estava no trailer de café diante da CBI, jogou o copo no lixo ao lado e veio ao encontro de Patrick. Ela sorria e ele ficou parado sem ação. Patrick pensou que não a veria mais.
- Oi Patrick. – cumprimentou ela ao se aproximar.
- Oi Sophie. – ele a olhou como se ela fosse uma miragem.
Lisbon ouviu as vozes e parou diante da entrada da CBI. Olhou para trás e reconheceu a psiquiatra de Patrick Jane. Da última vez que a viu, Patrick havia dado um beijo na falsa loira.
::Flashback::
- Jane beijou a garota. – falou Lisbon de dentro do carro.
- Bem, sim... – ele fez uma pausa. - Sim, na bochecha.
- Continua valendo. – falou ela.
- Valendo o quê? – perguntou ele.
- Nada. Apenas estou dizendo. – respondeu ela.
Patrick deu a volta pela frente do carro, entrando e puxando o sinto de segurança.
- Quer dirigir? – perguntou ela com um leve sorriso.
- É uma ótima oferta. – ele a olhou. – Pareço mesmo assim tão triste?
- O quê? Apenas perguntei se queria dirigir. – disse ela.
- Não gosta quando dirijo. Detesta. – ele a encarou sério.
- Dirige rápido demais. – falou ela.
- Dirijo rápido quando necessário. – disse ele. – Odeia não estar no controle, e ainda assim está disposta a superar seus medos irracionais para me animar. Isso é ótimo, Lisbon.
Patrick soltou o cinto de segurança, olhou rapidamente para Teresa, deu um sorriso e ia abrindo a porta do carro.
- Obrigado. Eu adoraria dirigir. – falou.
- Esqueça isso. – ela arrancou com o carro.
::Fim do Flashback::
Na época, Sophie e Jane ficaram muito próximos e Lisbon até chegou a pensar que ele estaria cedendo ao charme da psiquiatra. Isso até ele entrar no carro aquele dia e não corresponder às implicâncias dela.
- Muito bom vê-lo de novo. – falou Sophie.
- Estou surpreso, na verdade. Mas, também estou feliz em vê-la. – ele sorriu.
- Preciso de você. Quero dizer, de suas habilidades para me ajudar a encontrar alguém. – falou ela sem jeito.
- Claro. Mas eu estou em um caso e... – ele olhou para a entrada da CBI e viu Teresa parada olhando para ele e Sophie.
- Só você pode me ajudar Patrick. Talvez a Lisbon esteja interessada em pegar o caso. – comentou ela.
- Acho improvável Sophie. Trabalhamos com casos de homicídios. – ele voltou a olhar para Sophie.
- Sim, eu sei. Mas talvez você, ela e sua equipe possam investigar melhor. Essa pessoa pode estar morta. Estou pedindo que dê uma olhada na pasta do caso. – pediu ela quase que implorativa. – Por favor, Patrick!
- Certo. Hum... venha, vamos entrar. – ele tocou o cotovelo dela e indicou o caminho para que ela fosse a sua frente.
- Lisbon, se lembra da Sophie? – falou Jane ao ficar diante de Teresa com Sophie ao seu lado.
- Claro. Como está Senhora Miller? – cumprimentou ela.
- Bem, obrigada. – respondeu Sophie.
- Ela quer conversar conosco. – falou Jane.
- Certo. Vamos entrar. – convidou Lisbon.
Patrick segurou o braço de Teresa, evitando que ela entrasse na CBI logo atrás de Sophie. Ela o olhou confusa.
- Por favor, Lisbon. Seja gentil com ela. – pediu ele.
- Por que você acha que eu não seria gentil? – perguntou ela levemente irritada.
- Porque você sabe que ela é alguém importante para mim. – ele deu um suspiro. – Não me importa que me trate mal, mas faça o que for possível para ajudá-la.
- Eu o trato mal? – ela balançou a cabeça.
- O tempo todo. – respondeu ele ironicamente.
- Isso porque você me irrita o tempo todo. – ela devolveu a ironia.
- Confio em você Lisbon. – ele sorriu levemente.
- Tenho medo quando você diz isso. – ela suspirou e entrou.
Patrick viu Teresa passar pela porta do hall, hesitou por um minuto do lado de fora e, finalmente, a seguiu CBI adentro.
Continua...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Agora estou pensando...oq passa na cabeça de Kristyanne??
Curiosíiiiissima...
Curiosíiiiissima...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Me culpem se os capitulos da fic estao demorando mais pra chegar aqui.
auhuahuahuauhauha fazer fic e pegar cenas do seriado da o dobro de trabalho!
auhuahuahuauhauha fazer fic e pegar cenas do seriado da o dobro de trabalho!
Walter Mashburn (Lex)- Mentalista Treinee
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Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Uou!!!!!!!!!!
Sophie mexendo na cabeça da Lisbon? Isso vai dar o que falar, hahahah. Mas brincadeiras a parte tomara que ela consiga ajudar a Lisbon.
Amoooooooooo o Patrick todo convencido.
Se achando o rei da cocada, a ultima bolacha do pacote, hahahahha.
Amando a Fic
Beijinhos
gi
Sophie mexendo na cabeça da Lisbon? Isso vai dar o que falar, hahahah. Mas brincadeiras a parte tomara que ela consiga ajudar a Lisbon.
Amoooooooooo o Patrick todo convencido.
Se achando o rei da cocada, a ultima bolacha do pacote, hahahahha.
Amando a Fic
Beijinhos
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
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Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Pessoal, a outra parte tá pronta, mas não tô no meu pc agora. Mais tarde posto. Ia postar ontem, mas fiquei envolvida na minha nova assinatura e avatar q qdo vi tava amanhecendo...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Ok Kris! E aqui to eu louquinha pela continuação
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Parte 4 – “Estar sempre certo me dá uma gostosa sensação.”
- Sinto muito Senhora Miller. Não posso dispor meu pessoal para investigar um desaparecimento. – falou Lisbon.
- Mas e se ele estiver morto? – questionou Sophie.
- Aí eu poderia intervir se a morte ocorreu dentro do Estado da Califórnia. – disse Lisbon.
- Lisbon, seja razoável. – pediu Jane próximo ao ouvido de Lisbon.
- Nem se eu quisesse Jane. O máximo que posso fazer é encaminhá-la para o Det. Henry da unidade de desaparecidos da CBI. – falou ela.
- Já está bom. Obrigada Agente Lisbon. – levantou-se Sophie estendendo a mão para a agente.
- Se houver algo mais em que eu possa ser útil? – perguntou Lisbon ao apertar a mão de Sophie.
- Bem... eu gostaria que Patrick me acompanhasse, se não fosse incomodo. – pediu ela.
- Ele é quem sabe. – Teresa olhou para Jane. – Não sou a mãe dele.
- Ainda bem. – sorriu Patrick e Teresa fez uma careta.
- Obrigada mais uma vez Agente Lisbon. – repetiu Sophie.
- Van Pelt, você fica e verifique as torres de celulares. Quero saber onde a chamada para o celular da vítima foi originada. Avise-me assim que descobrir. – mandou Lisbon.
- Sim chefe. – respondeu Grace um pouco chateada.
- Cho e Rigsby, vão atrás do marido. Ele é nosso principal suspeito.
- Entendido. – respondeu Cho.
- E o Jane? – perguntou Rigsby.
- Qualquer problema me ligue. Estarei aqui verificando o arquivo do caso. Acho que deixamos algo passar. – falou Lisbon. – Jane irá me ajudar com isso.
Era mentira. Lisbon estava preocupada com o que Jane iria aprontar. Ela sabia que ele não seguiria o protocolo. Iria se meter no caso do desaparecimento do amigo da Sophie e isso a comprometeria. Ele era responsabilidade dela.
- Mas que droga Jane! – resmungou ela, já sozinha em sua sala.
Lisbon sentou-se em sua mesa. Abriu a pasta do caso, mas não conseguia se concentrar. Olhava de minuto em minuto para o relógio em seu pulso. Batia o pé incansavelmente embaixo da mesa. Ela estava nervosa, ansiosa com a demora de Jane.
- Ele não pode se meter nisso! – falou para si mesma em voz alta.
- Quem não pode se meter no que? – perguntou Van Pelt ao entrar na sala de Lisbon.
- Ninguém... nada... o que você quer? – indagou mal humorada.
- A lista que me pediu. A chamada foi originada no subúrbio. – Grace olhava Teresa um pouco tímida.
- Tem um endereço? – perguntou Lisbon.
- Sim.
- Então vamos! – Lisbon se levantou, pegou seu casaco e ia saindo.
Van Pelt ficou parada olhando para a chefe. Lisbon normalmente não a mandava para investigação de campo, muito menos a chamava para ir com ela.
- O que está esperando? – perguntou Lisbon olhando para Van Pelt.
- Nada chefe. – respondeu ela sorrindo e indo atrás da agente.
Patrick acompanhou Sophie até o segundo andar, onde ficava a unidade de desaparecidos. Aguardavam o Det. Henry na sala dele, enquanto ele conversava com alguém no corredor.
- Ele não parece muito confiável. – comentou Patrick.
- Por que não? – perguntou Sophie olhando para o Detetive do lado de fora. – Eu até que gostei do jeito dele.
- Bah! – falou Patrick dando de ombros.
- Eu queria ter tido tempo para conversar com você da última vez que nos vimos. – falou ela.
- Acho que falamos tudo que precisávamos. – comentou ele.
- Eu não falei o que eu queria. – ela olhou para ele.
- É melhor mantermos assim Sophie. – ele a encarou de forma incisiva.
- Não. Desta vez você não vai conseguir me calar. – ela deu um sorriso malicioso.
- Então, vamos conversar. Já pedi a pasta do caso para a polícia local. Logo irei recebê-la. – Henry entrou na sala e sentou-se em sua cadeira. – Por enquanto, conte-me tudo que sabe sobre o caso.
- Certo detetive. – concordou Sophie.
Sophie relatou tudo que sabia sobre seu amigo desaparecido. Patrick ouviu com bastante atenção e observava o jeito de Sophie. Depois de uma hora, eles saíram da CBI. Patrick acompanhou Sophie até o Motel em que ela estava hospedada.
- Por que está hospedada neste lugar? – perguntou Patrick entrando no quarto logo depois dela.
- Bem, só vim para ficar alguns dias. E preciso economizar. – falou ela.
- Patrick?
- O que? – ele a olhou e ela se aproximou dele.
- Senti saudades. – falou ela em uma voz melosa.
- Eu também. – disse ele meio tímido.
- Da última vez que nos vimos você se despediu de uma forma estranha. Digo, como se nunca mais fossemos nos ver.
- Agradeço muito que tenha me ajudado a recuperar minha sanidade. Mas preciso seguir sozinho. – falou ele.
- Continua com aquela ideia fixa de vingança, não é? – ela o olhou tristemente e ele apertou os lábios. – Sabe que mesmo que consiga se vingar, não vai se sentir melhor. É provável que se sinta ainda pior.
- Isso não importa. É algo que sinto que preciso fazer e o farei.
- Diga-me uma coisa Patrick. Quando encontrar Red John, como pretende matá-lo? Você é um pacifista, detesta armas e é um bom homem. – ela tocou o braço dele.
- Quando for o momento, saberei o que fazer. – falou ele dando um passo para trás, fazendo com que Sophie retirasse sua mão do braço dele.
Patrick sorriu, deu um beijo discreto no rosto de Sophie e saiu. No estacionamento, parou e pegou o celular.
- Onde você está? – perguntou Lisbon.
- Por que continua mal humorada?
- Não estou de mal humor. – resmungou ela.
- Certo, assim como eu não estou sorrindo imaginando a sua cara.
Lisbon desligou. Patrick olhou para o visor do celular e começou a rir. Apertou o botão de rediscagem.
- O que foi? – falou ela ainda mais ranzinza.
- Adoro a sensação de sempre estar certo sobre você. – falou debochado.
- Me faça um favor Jane? – pediu em uma voz mais serena.
- Tudo que você quiser. – disse ele.
- Desapareça! – falou ela, desligando na cara dele novamente.
Patrick guardou o celular e foi caminhando até seu carro. Sorria divertido, imaginando as caretas que Lisbon estaria fazendo. Parou ao lado do seu carro e viu sua imagem no reflexo do vidro.
- Estar sempre certo me dá uma gostosa sensação. – falou para si mesmo em voz baixa, pouco antes de entrar no carro.
Continua...
- Sinto muito Senhora Miller. Não posso dispor meu pessoal para investigar um desaparecimento. – falou Lisbon.
- Mas e se ele estiver morto? – questionou Sophie.
- Aí eu poderia intervir se a morte ocorreu dentro do Estado da Califórnia. – disse Lisbon.
- Lisbon, seja razoável. – pediu Jane próximo ao ouvido de Lisbon.
- Nem se eu quisesse Jane. O máximo que posso fazer é encaminhá-la para o Det. Henry da unidade de desaparecidos da CBI. – falou ela.
- Já está bom. Obrigada Agente Lisbon. – levantou-se Sophie estendendo a mão para a agente.
- Se houver algo mais em que eu possa ser útil? – perguntou Lisbon ao apertar a mão de Sophie.
- Bem... eu gostaria que Patrick me acompanhasse, se não fosse incomodo. – pediu ela.
- Ele é quem sabe. – Teresa olhou para Jane. – Não sou a mãe dele.
- Ainda bem. – sorriu Patrick e Teresa fez uma careta.
- Obrigada mais uma vez Agente Lisbon. – repetiu Sophie.
- Van Pelt, você fica e verifique as torres de celulares. Quero saber onde a chamada para o celular da vítima foi originada. Avise-me assim que descobrir. – mandou Lisbon.
- Sim chefe. – respondeu Grace um pouco chateada.
- Cho e Rigsby, vão atrás do marido. Ele é nosso principal suspeito.
- Entendido. – respondeu Cho.
- E o Jane? – perguntou Rigsby.
- Qualquer problema me ligue. Estarei aqui verificando o arquivo do caso. Acho que deixamos algo passar. – falou Lisbon. – Jane irá me ajudar com isso.
Era mentira. Lisbon estava preocupada com o que Jane iria aprontar. Ela sabia que ele não seguiria o protocolo. Iria se meter no caso do desaparecimento do amigo da Sophie e isso a comprometeria. Ele era responsabilidade dela.
- Mas que droga Jane! – resmungou ela, já sozinha em sua sala.
Lisbon sentou-se em sua mesa. Abriu a pasta do caso, mas não conseguia se concentrar. Olhava de minuto em minuto para o relógio em seu pulso. Batia o pé incansavelmente embaixo da mesa. Ela estava nervosa, ansiosa com a demora de Jane.
- Ele não pode se meter nisso! – falou para si mesma em voz alta.
- Quem não pode se meter no que? – perguntou Van Pelt ao entrar na sala de Lisbon.
- Ninguém... nada... o que você quer? – indagou mal humorada.
- A lista que me pediu. A chamada foi originada no subúrbio. – Grace olhava Teresa um pouco tímida.
- Tem um endereço? – perguntou Lisbon.
- Sim.
- Então vamos! – Lisbon se levantou, pegou seu casaco e ia saindo.
Van Pelt ficou parada olhando para a chefe. Lisbon normalmente não a mandava para investigação de campo, muito menos a chamava para ir com ela.
- O que está esperando? – perguntou Lisbon olhando para Van Pelt.
- Nada chefe. – respondeu ela sorrindo e indo atrás da agente.
Patrick acompanhou Sophie até o segundo andar, onde ficava a unidade de desaparecidos. Aguardavam o Det. Henry na sala dele, enquanto ele conversava com alguém no corredor.
- Ele não parece muito confiável. – comentou Patrick.
- Por que não? – perguntou Sophie olhando para o Detetive do lado de fora. – Eu até que gostei do jeito dele.
- Bah! – falou Patrick dando de ombros.
- Eu queria ter tido tempo para conversar com você da última vez que nos vimos. – falou ela.
- Acho que falamos tudo que precisávamos. – comentou ele.
- Eu não falei o que eu queria. – ela olhou para ele.
- É melhor mantermos assim Sophie. – ele a encarou de forma incisiva.
- Não. Desta vez você não vai conseguir me calar. – ela deu um sorriso malicioso.
- Então, vamos conversar. Já pedi a pasta do caso para a polícia local. Logo irei recebê-la. – Henry entrou na sala e sentou-se em sua cadeira. – Por enquanto, conte-me tudo que sabe sobre o caso.
- Certo detetive. – concordou Sophie.
Sophie relatou tudo que sabia sobre seu amigo desaparecido. Patrick ouviu com bastante atenção e observava o jeito de Sophie. Depois de uma hora, eles saíram da CBI. Patrick acompanhou Sophie até o Motel em que ela estava hospedada.
- Por que está hospedada neste lugar? – perguntou Patrick entrando no quarto logo depois dela.
- Bem, só vim para ficar alguns dias. E preciso economizar. – falou ela.
- Patrick?
- O que? – ele a olhou e ela se aproximou dele.
- Senti saudades. – falou ela em uma voz melosa.
- Eu também. – disse ele meio tímido.
- Da última vez que nos vimos você se despediu de uma forma estranha. Digo, como se nunca mais fossemos nos ver.
- Agradeço muito que tenha me ajudado a recuperar minha sanidade. Mas preciso seguir sozinho. – falou ele.
- Continua com aquela ideia fixa de vingança, não é? – ela o olhou tristemente e ele apertou os lábios. – Sabe que mesmo que consiga se vingar, não vai se sentir melhor. É provável que se sinta ainda pior.
- Isso não importa. É algo que sinto que preciso fazer e o farei.
- Diga-me uma coisa Patrick. Quando encontrar Red John, como pretende matá-lo? Você é um pacifista, detesta armas e é um bom homem. – ela tocou o braço dele.
- Quando for o momento, saberei o que fazer. – falou ele dando um passo para trás, fazendo com que Sophie retirasse sua mão do braço dele.
Patrick sorriu, deu um beijo discreto no rosto de Sophie e saiu. No estacionamento, parou e pegou o celular.
- Onde você está? – perguntou Lisbon.
- Por que continua mal humorada?
- Não estou de mal humor. – resmungou ela.
- Certo, assim como eu não estou sorrindo imaginando a sua cara.
Lisbon desligou. Patrick olhou para o visor do celular e começou a rir. Apertou o botão de rediscagem.
- O que foi? – falou ela ainda mais ranzinza.
- Adoro a sensação de sempre estar certo sobre você. – falou debochado.
- Me faça um favor Jane? – pediu em uma voz mais serena.
- Tudo que você quiser. – disse ele.
- Desapareça! – falou ela, desligando na cara dele novamente.
Patrick guardou o celular e foi caminhando até seu carro. Sorria divertido, imaginando as caretas que Lisbon estaria fazendo. Parou ao lado do seu carro e viu sua imagem no reflexo do vidro.
- Estar sempre certo me dá uma gostosa sensação. – falou para si mesmo em voz baixa, pouco antes de entrar no carro.
Continua...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Capítulo II
Coexistência ou Colapso?
Coexistência ou Colapso?
Parte 1 – “Nunca tente me proteger.” Teresa Lisbon
Lisbon e Van Pelt chegam à CBI com Victor Solo sob custódia. Rigsby e Cho ainda não haviam chegado da casa da vítima, onde foram interrogar o marido. Teresa entregou o suspeito para Grace que entendeu o aceno de cabeça da chefe, levando o rapaz para uma das salas de interrogatório.
Assim que Grace sumiu à direita no corredor, Teresa foi diretamente para a sala de sua equipe, torcendo para encontrar Patrick. E um largo sorriso em sua face foi inevitável ao vê-lo dormindo em seu sofá preferido.
Ela se aproximou sem fazer barulho e ficou olhando para ele. Observou sua respiração suave e tranquila. Ela inclinou a cabeça, olhando-o detalhadamente.
- Se quer me dizer algo, diga logo. – falou ele ainda com os olhos fechados.
- Odeio quando você faz isso. – resmungou ela virando-se para ir embora.
- Quem é que está vigiando quem afinal? – perguntou ele ao esticar o braço e pegar o dela.
Teresa olhou para a mão de Patrick segurando seu punho. Depois o encarou, erguendo as sobrancelhas. Os olhos extremamente azuis dele entreabertos, ainda com vestígio de sono, a fez sorrir.
- Finalmente um sorriso! – exclamou ele e a puxou para perto do sofá.
- Você é um palhaço. – falou ela ainda sorrindo.
- Foi você que veio aqui me perturbar. – ele abriu mais os olhos.
- Não acordei você. – falou ela.
- Esqueceu-se que sou super? Tenho sentidos apurados. – ele piscou e ela balançou a cabeça olhando-o com certo desdém.
- Novidades? Isso aqui está um tédio. – falou ele.
- Enquanto você estava por aí atrás da sua médica, eu e Van Pelt tivemos um pouco de diversão. – disse ela.
- Humm... isso não soou legal. – comentou ele desviando o olhar de Teresa e encarando o teto.
- Não soou legal? – repetiu ela.
- Eu não estava por aí atrás de ninguém. Estava ajudando uma pessoa a encontrar outra desaparecida. Algo que você deveria ter considerado. – ele a encarou com ar zombeteiro.
- E por acaso achou algo que pudesse me colocar nesse caso? Está cansado de saber que só investigo homicídios. – ela fixou nele um olhar de quem não poderia fazer absolutamente nada.
- Eu sei. Desculpe. Só estou um pouco confuso. – disse ele.
- Confuso? – perguntou ela surpresa.
- Você não pode ajudar uma pessoa, mas diz que eu posso e é exatamente o que eu faço. – Patrick sentou-se no sofá, olhava suas mãos que gesticulavam para que Teresa acompanhasse seu raciocínio.
- E? – perguntou ela ansiosa.
- E então você me repreende porque eu fui ajudá-la. O quão isso pode ser confuso? – ele olhou para ela esperando uma reação.
- Não há confusão nisso. Só estava preocupada. Se você se meter em problemas eu sou responsável. – disse ela.
- Sabia disso quando concordou que eu acompanhasse Sophie. – ele insinuou um sorriso.
- Eu não concord... Ah! Dane-se você e suas teorias! – resmungou ela saindo da sala.
- Lá se foi aquele lindo sorriso. – falou ele para que ela ouvisse e esticou-se novamente no sofá.
Grace voltava da sala de interrogatório. Viu Lisbon e Jane conversando. Foi até a cozinha e preparava um pouco de café, quando Rigsby chegou. Ele viu Van Pelt sozinha e encostou-se na bancada ao lado dela.
- Precisamos conversar. – falou ele olhando para frente.
- Não, não precisamos. – disse ela.
- Olha Grace, eu não entendo você. – ele olhou para ela que continuava observando a cafeteira fazer seu trabalho.
- Não espero que entenda. – disse ela secamente.
- Você termina comigo, depois fica nervosa quando falo das garotas com quem tenho saído e...
- Wayne... – disse ela cortando-o. – Você seguiu com sua vida. Era o que eu esperava.
- Ela ainda o ama. Você ainda a ama. Acabem logo com isso. – falou Cho ao entrar na cozinha, abrir a geladeira, pegar uma caixinha de suco e sair sem olhar para o casal perplexo na bancada.
- Isso é verdade? – perguntaram um para o outro ao mesmo tempo.
- Grace... ? – ele esperou que ela falasse alguma coisa.
- Eu não queria ser responsável por sua transferência. Alguém tinha que fazer algo a respeito. Foi melhor assim. – disse ela pegando sua xícara de café e dando de ombros.
- Grace? – ele segurou o cotovelo dela.
- O que?! – perguntou ela meio nervosa.
- Você me ama? – questionou ele com olhos ingênuos.
- E-eu... que pergunta idiota é essa? – ela o olhou em dúvida.
- Não é idiota, é objetiva. Sim ou não. – insistiu ele apreensivo.
- Wayne... claro que amo você. – desabafou. – Mas isso não muda nada. Sinto muito.
- Muda tudo. – ele sorriu.
Um funcionário da CBI entra e eles se separam. Rigsby abre a geladeira e Van Pelt sai com a xícara de café nas mãos. Ela estava ainda mais confusa do que antes.
- Pensei que fosse demorar mais um pouco. – suspirou Lisbon.
- Demoraria se estivesse sendo transferida para outra cidade ou estado. Como vai ficar no mesmo prédio, foi só conversar com o Tenente Harrison. – falou Hightower.
- Sim senhora. - concordou Lisbon chateada.
- Começa na segunda. – disse Hightower.
- Ok, senhora. – Lisbon saiu do gabinete de Medeleine.
Passou pela sala de sua equipe, mas não entrou. Jane conversava com Cho e viu o rosto aborrecido de Lisbon quando ia em direção à cozinha. Ele a seguiu.
- Lisbon? – chamou ele, mas ela o ignorou entrando na cozinha.
- Não vai conseguir me ignorar por muito tempo. – disse ele e Lisbon virou-se para encará-lo.
- Me dê um único motivo para não mandá-lo a merda agora mesmo? – falou irritada.
- Bem... eu... – ele a olhou sem jeito.
- Vá à merda! – grunhiu ela.
- Isso foi grosseiro. Não posso ajudar se não me contar o que está acontecendo. – disse ele prestativo.
- E quem foi que disse que eu quero sua ajuda? – falou ela enquanto enchia uma xícara de café.
- Por que não iria querer? – falou ele dando um meio sorriso.
- Porque foi você quem me meteu nessa para começar. – disse ela.
- Está falando daquela coisa com o Procurador?
- E do que mais? – ela estreitou o olhar.
- Eu só estou tentando...
- Não termina essa frase! – ela o interrompeu. – Senão acerto seu nariz com mais força desta vez.
- Lisbon eu...
- Não Jane! Jamais... nunca tente me proteger de novo. Ouviu? – ela tomou um bom gole do café, colocou a xícara na pia e saiu pisando duro.
- Ela está assim por causa da transferência. – comentou Rigsby tomando um Yakult.
- É, eu sei. E a culpa é minha. – disse Jane.
- Não se martirize tanto. Ela é durona, mas tem um grande coração. Logo irá se desculpar. – falou Rigsby jogando o frasco vazio do Yakult na lixeira.
- Não contem com isso. – falou Cho parando em frente à cozinha.
- Você está me assustando hoje cara. – falou Rigsby.
- Se está assustado, está escondendo algo. – disse Cho cruzando os braços.
- Ele tem razão. – completou Jane olhando atento para o rosto de Rigsby.
- Eu? Não. Ora! – disse sem jeito.
- Vamos Rigsby, conte a verdade. – Jane se divertia com a timidez do agente.
- Vão para o inferno! – Rigsby saiu da cozinha inquieto.
- Viu a cara dele? – Jane ria e quando notou o rosto sério de Cho, desmanchou o sorriso.
- Deveria se desculpar com o Procurador. – disse Cho.
- De jeito nenhum. Eu não contei nenhuma mentira. – falou Jane sério.
- Jane... você se preocupa com a Lisbon? – perguntou Cho.
- Claro. – respondeu ele.
- Não parece. – Cho deu as costas para Jane, deixando o consultor sozinho na cozinha.
Continua...
Lisbon e Van Pelt chegam à CBI com Victor Solo sob custódia. Rigsby e Cho ainda não haviam chegado da casa da vítima, onde foram interrogar o marido. Teresa entregou o suspeito para Grace que entendeu o aceno de cabeça da chefe, levando o rapaz para uma das salas de interrogatório.
Assim que Grace sumiu à direita no corredor, Teresa foi diretamente para a sala de sua equipe, torcendo para encontrar Patrick. E um largo sorriso em sua face foi inevitável ao vê-lo dormindo em seu sofá preferido.
Ela se aproximou sem fazer barulho e ficou olhando para ele. Observou sua respiração suave e tranquila. Ela inclinou a cabeça, olhando-o detalhadamente.
- Se quer me dizer algo, diga logo. – falou ele ainda com os olhos fechados.
- Odeio quando você faz isso. – resmungou ela virando-se para ir embora.
- Quem é que está vigiando quem afinal? – perguntou ele ao esticar o braço e pegar o dela.
Teresa olhou para a mão de Patrick segurando seu punho. Depois o encarou, erguendo as sobrancelhas. Os olhos extremamente azuis dele entreabertos, ainda com vestígio de sono, a fez sorrir.
- Finalmente um sorriso! – exclamou ele e a puxou para perto do sofá.
- Você é um palhaço. – falou ela ainda sorrindo.
- Foi você que veio aqui me perturbar. – ele abriu mais os olhos.
- Não acordei você. – falou ela.
- Esqueceu-se que sou super? Tenho sentidos apurados. – ele piscou e ela balançou a cabeça olhando-o com certo desdém.
- Novidades? Isso aqui está um tédio. – falou ele.
- Enquanto você estava por aí atrás da sua médica, eu e Van Pelt tivemos um pouco de diversão. – disse ela.
- Humm... isso não soou legal. – comentou ele desviando o olhar de Teresa e encarando o teto.
- Não soou legal? – repetiu ela.
- Eu não estava por aí atrás de ninguém. Estava ajudando uma pessoa a encontrar outra desaparecida. Algo que você deveria ter considerado. – ele a encarou com ar zombeteiro.
- E por acaso achou algo que pudesse me colocar nesse caso? Está cansado de saber que só investigo homicídios. – ela fixou nele um olhar de quem não poderia fazer absolutamente nada.
- Eu sei. Desculpe. Só estou um pouco confuso. – disse ele.
- Confuso? – perguntou ela surpresa.
- Você não pode ajudar uma pessoa, mas diz que eu posso e é exatamente o que eu faço. – Patrick sentou-se no sofá, olhava suas mãos que gesticulavam para que Teresa acompanhasse seu raciocínio.
- E? – perguntou ela ansiosa.
- E então você me repreende porque eu fui ajudá-la. O quão isso pode ser confuso? – ele olhou para ela esperando uma reação.
- Não há confusão nisso. Só estava preocupada. Se você se meter em problemas eu sou responsável. – disse ela.
- Sabia disso quando concordou que eu acompanhasse Sophie. – ele insinuou um sorriso.
- Eu não concord... Ah! Dane-se você e suas teorias! – resmungou ela saindo da sala.
- Lá se foi aquele lindo sorriso. – falou ele para que ela ouvisse e esticou-se novamente no sofá.
Grace voltava da sala de interrogatório. Viu Lisbon e Jane conversando. Foi até a cozinha e preparava um pouco de café, quando Rigsby chegou. Ele viu Van Pelt sozinha e encostou-se na bancada ao lado dela.
- Precisamos conversar. – falou ele olhando para frente.
- Não, não precisamos. – disse ela.
- Olha Grace, eu não entendo você. – ele olhou para ela que continuava observando a cafeteira fazer seu trabalho.
- Não espero que entenda. – disse ela secamente.
- Você termina comigo, depois fica nervosa quando falo das garotas com quem tenho saído e...
- Wayne... – disse ela cortando-o. – Você seguiu com sua vida. Era o que eu esperava.
- Ela ainda o ama. Você ainda a ama. Acabem logo com isso. – falou Cho ao entrar na cozinha, abrir a geladeira, pegar uma caixinha de suco e sair sem olhar para o casal perplexo na bancada.
- Isso é verdade? – perguntaram um para o outro ao mesmo tempo.
- Grace... ? – ele esperou que ela falasse alguma coisa.
- Eu não queria ser responsável por sua transferência. Alguém tinha que fazer algo a respeito. Foi melhor assim. – disse ela pegando sua xícara de café e dando de ombros.
- Grace? – ele segurou o cotovelo dela.
- O que?! – perguntou ela meio nervosa.
- Você me ama? – questionou ele com olhos ingênuos.
- E-eu... que pergunta idiota é essa? – ela o olhou em dúvida.
- Não é idiota, é objetiva. Sim ou não. – insistiu ele apreensivo.
- Wayne... claro que amo você. – desabafou. – Mas isso não muda nada. Sinto muito.
- Muda tudo. – ele sorriu.
Um funcionário da CBI entra e eles se separam. Rigsby abre a geladeira e Van Pelt sai com a xícara de café nas mãos. Ela estava ainda mais confusa do que antes.
- Pensei que fosse demorar mais um pouco. – suspirou Lisbon.
- Demoraria se estivesse sendo transferida para outra cidade ou estado. Como vai ficar no mesmo prédio, foi só conversar com o Tenente Harrison. – falou Hightower.
- Sim senhora. - concordou Lisbon chateada.
- Começa na segunda. – disse Hightower.
- Ok, senhora. – Lisbon saiu do gabinete de Medeleine.
Passou pela sala de sua equipe, mas não entrou. Jane conversava com Cho e viu o rosto aborrecido de Lisbon quando ia em direção à cozinha. Ele a seguiu.
- Lisbon? – chamou ele, mas ela o ignorou entrando na cozinha.
- Não vai conseguir me ignorar por muito tempo. – disse ele e Lisbon virou-se para encará-lo.
- Me dê um único motivo para não mandá-lo a merda agora mesmo? – falou irritada.
- Bem... eu... – ele a olhou sem jeito.
- Vá à merda! – grunhiu ela.
- Isso foi grosseiro. Não posso ajudar se não me contar o que está acontecendo. – disse ele prestativo.
- E quem foi que disse que eu quero sua ajuda? – falou ela enquanto enchia uma xícara de café.
- Por que não iria querer? – falou ele dando um meio sorriso.
- Porque foi você quem me meteu nessa para começar. – disse ela.
- Está falando daquela coisa com o Procurador?
- E do que mais? – ela estreitou o olhar.
- Eu só estou tentando...
- Não termina essa frase! – ela o interrompeu. – Senão acerto seu nariz com mais força desta vez.
- Lisbon eu...
- Não Jane! Jamais... nunca tente me proteger de novo. Ouviu? – ela tomou um bom gole do café, colocou a xícara na pia e saiu pisando duro.
- Ela está assim por causa da transferência. – comentou Rigsby tomando um Yakult.
- É, eu sei. E a culpa é minha. – disse Jane.
- Não se martirize tanto. Ela é durona, mas tem um grande coração. Logo irá se desculpar. – falou Rigsby jogando o frasco vazio do Yakult na lixeira.
- Não contem com isso. – falou Cho parando em frente à cozinha.
- Você está me assustando hoje cara. – falou Rigsby.
- Se está assustado, está escondendo algo. – disse Cho cruzando os braços.
- Ele tem razão. – completou Jane olhando atento para o rosto de Rigsby.
- Eu? Não. Ora! – disse sem jeito.
- Vamos Rigsby, conte a verdade. – Jane se divertia com a timidez do agente.
- Vão para o inferno! – Rigsby saiu da cozinha inquieto.
- Viu a cara dele? – Jane ria e quando notou o rosto sério de Cho, desmanchou o sorriso.
- Deveria se desculpar com o Procurador. – disse Cho.
- De jeito nenhum. Eu não contei nenhuma mentira. – falou Jane sério.
- Jane... você se preocupa com a Lisbon? – perguntou Cho.
- Claro. – respondeu ele.
- Não parece. – Cho deu as costas para Jane, deixando o consultor sozinho na cozinha.
Continua...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
"Deveria se desculpar com o Procurador. – disse Cho.
- De jeito nenhum. Eu não contei nenhuma mentira. – falou Jane sério.
- Jane... você se preocupa com a Lisbon? – perguntou Cho.
- Claro. – respondeu ele.
- Não parece. – Cho deu as costas para Jane, deixando o consultor sozinho na cozinha."
Ôpa,e agora Patrick Jane? Adoooooro qndo falam alguma grande verdade pro Jane e ele se toca...e tal...e principalmente qndo diz respeito à Lisbon,tou doida pra ver o desenrolar dessa história.E com essas fotos dá pra imaginar toda a cena,muuuiiiito legal.
bjus bjus bjus
- De jeito nenhum. Eu não contei nenhuma mentira. – falou Jane sério.
- Jane... você se preocupa com a Lisbon? – perguntou Cho.
- Claro. – respondeu ele.
- Não parece. – Cho deu as costas para Jane, deixando o consultor sozinho na cozinha."
Ôpa,e agora Patrick Jane? Adoooooro qndo falam alguma grande verdade pro Jane e ele se toca...e tal...e principalmente qndo diz respeito à Lisbon,tou doida pra ver o desenrolar dessa história.E com essas fotos dá pra imaginar toda a cena,muuuiiiito legal.
bjus bjus bjus
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Terminando próxima parte... ehehehe
Obrigada Eli e, by the way, você acabou de subir de rank,
Obrigada Eli e, by the way, você acabou de subir de rank,
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 04/11/2010
Mérito seu querida! Nas regras tem os ranks e quantos post vc precisa para alcançá-los!
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