I Me You I'm Your [COMPLETA]
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Vivi_Avila
Serena
Eli
KristyAnne
ladymarion
P.Schoeller
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Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Oláaaaaaaaa
Que beleza de Capítulo.
Mas concordo com os amigos da Lisbon, foi um susto e tanto.
Tão lindinho o Jane ficar ali cuidando dela, ai ai.......
Tenho a impressão que esse acidente pode acabar aproximando ainda mais Lisbon e Jane, até porque agora mesmo que ele não vai largar dela, hahahahahha.
Uma graça a conversa franca entre Lisbon e a Grace.
Ri muito com a ameaça de Teresa no caso da amiga falar algo aos outros, hahaha,
Tudo bem pela demora, acontece....
Parabens, A fic esta demais.
Beijinhos
gi
Que beleza de Capítulo.
Mas concordo com os amigos da Lisbon, foi um susto e tanto.
Tão lindinho o Jane ficar ali cuidando dela, ai ai.......
Tenho a impressão que esse acidente pode acabar aproximando ainda mais Lisbon e Jane, até porque agora mesmo que ele não vai largar dela, hahahahahha.
Uma graça a conversa franca entre Lisbon e a Grace.
Ri muito com a ameaça de Teresa no caso da amiga falar algo aos outros, hahaha,
Tudo bem pela demora, acontece....
Parabens, A fic esta demais.
Beijinhos
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 05/05/2009
Mensagens : 444
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
vo esperar postarem tudo depois eu leio,
pq vo morre tentando imaginar o resto..
shuashausha
pq vo morre tentando imaginar o resto..
shuashausha
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Desculpa a ignorancia mas o que significa jello?
Eu sei que Lisbon+jane=Jisbon, mas essa ai nao faço ideia...
Eu sei que Lisbon+jane=Jisbon, mas essa ai nao faço ideia...
Serena- Curioso
- Data de inscrição : 07/06/2010
Mensagens : 28
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Serena, Jello é a mesma coisa que Jisbon, é o mesmo shipper, só que na minha opinião, é mais bonitinho que Jisbon
Gente, desculpa pela demora de cap novo, mas é que eu estou sem internet, dai eu n tenho como atualizar!
eu vou tentar arrumar meu computador amanhã, pq n sei o que ele tem. Dai eu posto o mnais rápido possível
Gente, desculpa pela demora de cap novo, mas é que eu estou sem internet, dai eu n tenho como atualizar!
eu vou tentar arrumar meu computador amanhã, pq n sei o que ele tem. Dai eu posto o mnais rápido possível
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
O pior de tudo Patty é que nessa espera angustiante pela terceira temporada...só nos resta as fanfics...mas entendo o seu problema vou ficar aqui quietinha esperando,sem pertubar muito
Bjus
Bjus
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Pois é
Eu to no pc da minha irmã até...
Mas se Deus quiser, hj eu arrumo aquela droga!
Eu to no pc da minha irmã até...
Mas se Deus quiser, hj eu arrumo aquela droga!
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Esta certo, a gente espera, hehehehe.
Você esta se saindo muito bem. A fic esta ótimaaaaaaa
Beijinhos
gi
Você esta se saindo muito bem. A fic esta ótimaaaaaaa
Beijinhos
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 05/05/2009
Mensagens : 444
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Algum dia... hummmm soa tão distante!
Adorei ver o Patrick tão preocupado... isso mostra o qual normal ele pode ser...
Adorei ver o Patrick tão preocupado... isso mostra o qual normal ele pode ser...
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
GEEEEEEEEEEEEEEEEENTEEEEEEEEEEEEEEE!
ARRUMEI O DESGRAÇADO!
Vou tentar postar até mais tarde o próximo cap!
ARRUMEI O DESGRAÇADO!
Vou tentar postar até mais tarde o próximo cap!
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Girls, aqui ta metade do cap pra n deixar mta espectativa! Se conseguir, mais tarde posto o resto!
CAPÍTULO 6
Destruir e Queimar
When you feel all alone
And the world has turned its back on you
Give me a moment please to tame your wild, wild heart
- Eu não digo? Esse homem procura por problemas! – Lisbon resmungou.
- Na verdade, - Grace disse, pensativa, se mexendo na cadeira - eu acho que problemas procuram por ele.
Elas estavam sentadas na sala de espera da emergência do hospital, esperando Jane ser enfaixado depois irritar um bêbado, que tinha garrafas de cerveja quebradas. Aparentemente, apesar de bêbado, o cara tinha uma ótima mira.
- Ele provocou o cara. – Lisbon disse. – Eu teria jogado algo nele também. – Ela mexeu as mãos, demonstrando frustração. – Ele é completamente impossível.
Grace somente sorriu, levando um gelo de Lisbon.
- Cala a boca! – Lisbon não estava no humor para ser provocada.
- Desculpa. – Grace ficou de pé, se esticando. – Provavelmente vamos ficar aqui por algum tempo. Quer café?
- Claro. Obrigada. – Lisbon assiste Van Pelt indo embora, feliz de ter um momento só.
Ela não pode evitar pensar em Jane. Ela estava começando a ficar com raiva. Tudo era muito engraçado, mas ela ainda assim sentia raiva. Sua raiva só iria atrapalhar o caso, então ela tentou deixar isso de lado.
O homem conseguiu que jogassem garrafas de cerveja nele! Por m bêbado! E tudo que ela conseguia fazer era rir e ficar um pouco preocupada.
Ela (realmente) precisava voltar para a realidade. Ela e Jane eram só amigos, e tinham trabalho a fazer. Eles não estavam nem perto do algum dia deles. Ela precisava parar de pensar nele dessa forma.
Quando o médico de Jane apareceu, minutos depois, ela se levantou depressa. O médico sorriu alegremente.
- Ele já pode ir. Nós demos a ele alguns analgésicos, então ele está meio tonto, mas está bem.
Lisbon não pode não revirar os olhos.
- Você tem certeza que são os analgésicos? – Ela perguntou. O doutor riu.
- Eu vou fazer os papéis da dispensa dele. Eles vão estar com a enfermeira.
Lisbon o agradeceu e foi até o quarto de Jane. Ele estava sentado na borda da mesa de exames, sorrindo para si mesmo. Era um pouquinho (ok, MUITO) fofo, mas era realmente mais engraçado do que qualquer outra coisa. Lisbon tentou esconder um sorriso.
- Eu juro – ela começou a brincar com ele – que você está parecendo um fantoche.
- Lisbon! – Ele quase gritou, ignorando o comentário dela, ou não entendendo. – Você está aqui!
- Eu estou. – Ela riu. – Você está pronto pra ir?
Sua cabeça balançou para cima e para baixou, e seus cachos loiros se mexiam livremente.
- Com certeza! – Ele disse. – Já estou lá fora de tanto que quero sair! – Ele começou a bater de leve no braço dela. – Eu tenho pontos!
- Eu ouvi dizer. – Ela mordeu a língua, tentando esconder a graça de tudo aquilo. – Eles doem?
- Não agora. – Ele riu abertamente. – Eu devo ter muita resistência a dor, não?
- Drogas. – Ela contou a ele. Ele fez beicinho.
- Eu não estou drogado!
Ela levantou uma sobrancelha
- Certeza? Porque eu acho que você está.
- Não! – Ele parecia uma criancinha. Eles ainda estavam discutindo quando Van Pelt entrou com a caneca de café na mão.
- Oi. – Ela disse, entregando caneca para Lisbon, enquanto Jane tentava arrancá-la das mãos da mulher.
- Isso é para Lisbon. – Grace o informou. Quando ele baixou a cabeça, ela riu. – É café. – Adicionou.
- Café? – Ele repetiu, fazendo uma careta de nojo. – Blé.
Grace levantou as sobrancelhas e olhou para Lisbon.
- Drogas. – Ela explicou, e Grace afirmou com a cabeça, entendendo. Jane fez uma carranca. (Igual uma criança...)
- Eu não estou drogado! – Ele insistiu.
- Desculpa, cara. – Grace disse. – Você definitivamente está. – Ela olhou para Lisbon. – Você não pode levá-lo desse jeito ao CBI.
Definitivamente não.
- E eu não vou. – Lisbon a assegurou. – Ele pode ficar no meu sofá por um tempo.
- Mas e o meu sofá do CBI? – Jane reclamou. Lisbon deu batidinhas nas costas dele.
- Meu sofá é quase tão confortável quanto. – Ela prometeu. – E você pode voltar pra sua casa amanhã. Ok? – Ela se sentia falando com uma criança de cinco anos de idade. (Tirando o fato de que eu não vou me apaixonar por uma criança de cinco anos... Ainda bem, por que isso seria pedofilia.)
Depois de algum esforço e bastande lamentações, birras, e discuções, Jane aceitou ir para a casa de Lisbon.
- Boa sorte com ele. – Grace disse, assim que ambos estavam sentados no carro. – Nos ligue se precisar de ajuda.
- Nós vamos ficar bem. – Lisbon prometeu. – Obrigada Van Pelt. – Ela deu a nova agente um rápido olhar e sentou no banco do carro. – Lá vamos nós... – Ela disse. Com os argumentos de antes esquecidos, Jane sorriu.
- Não posso esperar para experimentar seu sofá. – Ele disse.
Quando eles chegaram a casa dela, ele se instalou de imediato, como se fosse sua própria casa (típico). Lisbon assistiu, divertida, enquanto Jane experimentava seu sofá.
- Bem bom. – Ele admitiu. – Você se importa se eu tirar um cochilo?
Ela balançou a cabeça afirmativamente.
- Você é meu convidado. – (Qualquer coisa pra você calar a boca.)
Ele deveria realmente estar drogado, pois dormiu quase instantaneamente. E ela começou a se perguntar o que significa quando um homem dorme com as roupas sujas, a boca aberta e a língua caída pro lado, todo desajeitado, e você ainda o acha gostoso.
Ela não estava certa se queria a resposta.
CAPÍTULO 6
Destruir e Queimar
When you feel all alone
And the world has turned its back on you
Give me a moment please to tame your wild, wild heart
- Eu não digo? Esse homem procura por problemas! – Lisbon resmungou.
- Na verdade, - Grace disse, pensativa, se mexendo na cadeira - eu acho que problemas procuram por ele.
Elas estavam sentadas na sala de espera da emergência do hospital, esperando Jane ser enfaixado depois irritar um bêbado, que tinha garrafas de cerveja quebradas. Aparentemente, apesar de bêbado, o cara tinha uma ótima mira.
- Ele provocou o cara. – Lisbon disse. – Eu teria jogado algo nele também. – Ela mexeu as mãos, demonstrando frustração. – Ele é completamente impossível.
Grace somente sorriu, levando um gelo de Lisbon.
- Cala a boca! – Lisbon não estava no humor para ser provocada.
- Desculpa. – Grace ficou de pé, se esticando. – Provavelmente vamos ficar aqui por algum tempo. Quer café?
- Claro. Obrigada. – Lisbon assiste Van Pelt indo embora, feliz de ter um momento só.
Ela não pode evitar pensar em Jane. Ela estava começando a ficar com raiva. Tudo era muito engraçado, mas ela ainda assim sentia raiva. Sua raiva só iria atrapalhar o caso, então ela tentou deixar isso de lado.
O homem conseguiu que jogassem garrafas de cerveja nele! Por m bêbado! E tudo que ela conseguia fazer era rir e ficar um pouco preocupada.
Ela (realmente) precisava voltar para a realidade. Ela e Jane eram só amigos, e tinham trabalho a fazer. Eles não estavam nem perto do algum dia deles. Ela precisava parar de pensar nele dessa forma.
Quando o médico de Jane apareceu, minutos depois, ela se levantou depressa. O médico sorriu alegremente.
- Ele já pode ir. Nós demos a ele alguns analgésicos, então ele está meio tonto, mas está bem.
Lisbon não pode não revirar os olhos.
- Você tem certeza que são os analgésicos? – Ela perguntou. O doutor riu.
- Eu vou fazer os papéis da dispensa dele. Eles vão estar com a enfermeira.
Lisbon o agradeceu e foi até o quarto de Jane. Ele estava sentado na borda da mesa de exames, sorrindo para si mesmo. Era um pouquinho (ok, MUITO) fofo, mas era realmente mais engraçado do que qualquer outra coisa. Lisbon tentou esconder um sorriso.
- Eu juro – ela começou a brincar com ele – que você está parecendo um fantoche.
- Lisbon! – Ele quase gritou, ignorando o comentário dela, ou não entendendo. – Você está aqui!
- Eu estou. – Ela riu. – Você está pronto pra ir?
Sua cabeça balançou para cima e para baixou, e seus cachos loiros se mexiam livremente.
- Com certeza! – Ele disse. – Já estou lá fora de tanto que quero sair! – Ele começou a bater de leve no braço dela. – Eu tenho pontos!
- Eu ouvi dizer. – Ela mordeu a língua, tentando esconder a graça de tudo aquilo. – Eles doem?
- Não agora. – Ele riu abertamente. – Eu devo ter muita resistência a dor, não?
- Drogas. – Ela contou a ele. Ele fez beicinho.
- Eu não estou drogado!
Ela levantou uma sobrancelha
- Certeza? Porque eu acho que você está.
- Não! – Ele parecia uma criancinha. Eles ainda estavam discutindo quando Van Pelt entrou com a caneca de café na mão.
- Oi. – Ela disse, entregando caneca para Lisbon, enquanto Jane tentava arrancá-la das mãos da mulher.
- Isso é para Lisbon. – Grace o informou. Quando ele baixou a cabeça, ela riu. – É café. – Adicionou.
- Café? – Ele repetiu, fazendo uma careta de nojo. – Blé.
Grace levantou as sobrancelhas e olhou para Lisbon.
- Drogas. – Ela explicou, e Grace afirmou com a cabeça, entendendo. Jane fez uma carranca. (Igual uma criança...)
- Eu não estou drogado! – Ele insistiu.
- Desculpa, cara. – Grace disse. – Você definitivamente está. – Ela olhou para Lisbon. – Você não pode levá-lo desse jeito ao CBI.
Definitivamente não.
- E eu não vou. – Lisbon a assegurou. – Ele pode ficar no meu sofá por um tempo.
- Mas e o meu sofá do CBI? – Jane reclamou. Lisbon deu batidinhas nas costas dele.
- Meu sofá é quase tão confortável quanto. – Ela prometeu. – E você pode voltar pra sua casa amanhã. Ok? – Ela se sentia falando com uma criança de cinco anos de idade. (Tirando o fato de que eu não vou me apaixonar por uma criança de cinco anos... Ainda bem, por que isso seria pedofilia.)
Depois de algum esforço e bastande lamentações, birras, e discuções, Jane aceitou ir para a casa de Lisbon.
- Boa sorte com ele. – Grace disse, assim que ambos estavam sentados no carro. – Nos ligue se precisar de ajuda.
- Nós vamos ficar bem. – Lisbon prometeu. – Obrigada Van Pelt. – Ela deu a nova agente um rápido olhar e sentou no banco do carro. – Lá vamos nós... – Ela disse. Com os argumentos de antes esquecidos, Jane sorriu.
- Não posso esperar para experimentar seu sofá. – Ele disse.
Quando eles chegaram a casa dela, ele se instalou de imediato, como se fosse sua própria casa (típico). Lisbon assistiu, divertida, enquanto Jane experimentava seu sofá.
- Bem bom. – Ele admitiu. – Você se importa se eu tirar um cochilo?
Ela balançou a cabeça afirmativamente.
- Você é meu convidado. – (Qualquer coisa pra você calar a boca.)
Ele deveria realmente estar drogado, pois dormiu quase instantaneamente. E ela começou a se perguntar o que significa quando um homem dorme com as roupas sujas, a boca aberta e a língua caída pro lado, todo desajeitado, e você ainda o acha gostoso.
Ela não estava certa se queria a resposta.
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Girls, aqui ta metade do cap pra n deixar mta espectativa! Se conseguir, mais tarde posto o resto!
Posso ser um dos unicos, mais nao sao soh voces que leem as Fics, viu! hahahahhahah
Oia a panelinha!
De resto, parabens patty!
Continue o otimo trabalho!
Walter Mashburn (Lex)- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 14/05/2010
Mensagens : 91
Humor : Third Season FTW
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Desculpae Lex, vou mudar aquilo:
Girls & Boys
PKOSPKOSAPKOSAKPOKPOSAPOSA
Girls & Boys
PKOSPKOSAPKOSAKPOKPOSAPOSA
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Nossa que situação.
Jane normalmente já é maravilhosamente brincalhão e debochado, imagina drogado,
Amandoooooooooooo
Louca para ler a continuação.
Beijinhos
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 05/05/2009
Mensagens : 444
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
- Boa sorte com ele. – Grace disse, assim que ambos estavam sentados no carro. – Nos ligue se precisar de ajuda.
E pq Lisbon precisaria de ajuda com o Jane??? Nem imagino
Ele deveria realmente estar drogado, pois dormiu quase instantaneamente. E ela começou a se perguntar o que significa quando um homem dorme com as roupas sujas, a boca aberta e a língua caída pro lado, todo desajeitado, e você ainda o acha gostoso.
No comments!!!
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Meninas&Menino KPOSAPOKSAPKOSA! To terminando o cap! Jájá posto aqui!
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Ai ta a continuação:
Ela o achou no telhado, Olhando toda a cidade. Ela estava quase certa de que ele queria estar sozinho, mas ela não suportava a idéia de deixá-lo ali sozinho, miserável consigo mesmo. Ele não a deixaria ficar se martirizando, e ela ficaria se condenando se não retribuísse o favor.
- Ei! – Ela disse, indo para o lado dele. Ele não olhou para ela.
- Eu gostaria de ficar sozinho. – Ele disse seco. Seu tom a mostrou que era verdade. Mas ela não se moveu.
- Não vou te deixar sozinho. – Eles haviam acabado de ter outro caso do Red John e ficara (metaforicamente) a centímetros de pegá-lo. Mas falharam. De novo. Ela estava ficando cansada de falhar com ele.
Seu rosto era ilegível e ele se recusava a olhá-la. Ela se perguntou, brevemente se ele estava bravo com ela. Ele tinha começado a se isolar nesses casos. Ela estava certa que ele não queria desabafar com ela, mas ela não impedi-lo se ele quisesse.
- Nós vamos pegá-lo. – Ela ofereceu, em silêncio. – Eu prometo Jane, nós vamos pegá-lo. – Deus, aquelas promessas estavam começando a parecer tão vazias. Ela não estava certa se elas tinham algum valor, já. Ele se virou para ela, com um leve rosnar.
- Você sempre diz isso e nós nunca o pegamos. – Ele parecia estar se torturando tanto, e ela sentiu uma dor e uma urgência para ajudá-lo.
- Eu sinto muito. – Ela disse. – Eu sinto muito Jane. – Ela o puxou desesperada pela manga. – Fale comigo. – Ela implorou. – Você está sempre me forçando a falar. Não pode pegar seu próprio conselho?
Ele deu de ombros, e ela agarrou o braço dele.
- Nós somos amigos, - Ela tentou usar a razão – não somos?
Novamente, ele deu de ombros.
- Eu não sei.
Ela não ia (não posso) deixá-lo saber o quanto aquele comentário a machucou. Mas ele não ia afastá-la. Ela deslizou sua mão por cima da dele e a apertou. Ela se surpreendeu quando ele não a afastou.
Eles ficaram em silêncio, observando as luzes da cidade.
- Eu fui pra casa aquela noite. – Ele disse finalmente. – Eu vi o corpo delas... brutalizado...
Ela balançou a cabeça, encolhendo. Ela já havia visto cenas de crimes terríveis, que iriam atormentá-la para o resto da vida, mas não conseguia imaginar ir para casa e encontrar alguém que amava nessas condições.
- Toda a vez que chegamos perto dele, - Jane continuou, com a voz tensa e desigual – eu penso que finalmente vou achar alguma justiça. Que finalmente vou dar algum tipo de troco por aquela noite, pelo que ele fez a elas.
- E sei – ela sussurrou – e sinto tanto, tanto. Eu continuo falhando com você.
Agora, ele se virou para ela.
- Lisbon, - ele disse gravemente, - eu tenho certeza absoluta que você é a única pessoa que nunca falhou comigo.
Essas palavras trouxeram lágrimas pros olhos dela, mas ela as engoliu de volta.
- Me fale delas. – Ela estimulou. – Tudo que eu sei, são as partes ruinhas. Me diga como elas eram.
Ele fez uma breve pausa, olhado para ela como se não pudesse acreditar que ela tivesse pedido uma coisa dessas. Ela estava a ponto de voltar atrás quando ele falou.
- Minha esposa... Rachel... ela era... incrível. Ela tinha um sorriso que podia iluminar qualquer lugar. E sua risada... – Ele continuou, com esforço, balançando a cabeça. – Ela amava fazer cruzadinhas e jogar Scrabble. E chá... ela que me fez começar a beber.
Lisbon balançou a cabeça, escutando. Havia um inegável anseio no tom de voz dele, e isso apertava o coração dela. Ela estava (de alguma maneira, doendo) certa de que ele nunca mais iria amar alguém (incluindo ela) da maneira como ele amava Rachel.
- Você me lembra um pouco ela. – Ele adicionou. Ao olhar surpreso dela, ele sorriu fraco. – Você é forte e teimosa. – Ele explicou. – E não se importa de se responsabilizar pelas cagadas dos outros, especialmente as minhas.
Essa era uma definição justa, e ela estava surpresa que se aplicasse para Rachel também. Ela apertou a mão dele com mais força.
- E sobre a sua filha? – Ela perguntou.
- Ella. – Ele suspirou, respirando durante o nome dela, como se fosse algo sagrado. – Ela era tão bonita, Lisbon. Ela era inteligente e curiosa, sempre queria saber tudo. Ela adorava cantar e dançar, e adorava flores. Ela não merecia o que aconteceu com ela...
- Nenhuma delas merecia. – Lisbon murmurou. Ela podia ver as contradições de sentimentos no rosto dele, e então, ela colocou seu braço sobre ele, o puxando para seu lado. Depois de um momento, ele passou o braço por sobre os ombros dela, e ela sentiu a bochecha dele descansar sobre seu cabelo.
- Eu sinto falta delas. – Ele falou, com a voz meio estrangulada. Ela sabia que ele estava próximo as lágrimas.
- Eu sei. – Ela respondeu, o abraçando apertado, como se pudesse, de alguma maneira, mandar toda aquela dor embora.
- Constantemente. – Ele adicionou.
- Eu sei. – Ela repetiu. – Eu sinto muito.
E então, ele começou a chorar, as lágrimas molhando o cabelo dela. Ela se agarrou a ele, e se recusou a deixá-lo partir. Ela não tinha palavras, então simplesmente o segurou o mais forte que conseguiu. Quando seus soluços finalmente cessaram, ele se move, mas não sai do aperto dela.
- Não teria problema – ele começou, com a voz abafada – se eu falasse um pouco mais delas?
O coração dela bateu dolorosamente.
- Cla... Claro. – Ela consegui dizer.
Eles sentaram no terraço da CBI, abraçados, e ele começou a falar sobre sua família. Ele contava história atrás de história, parando para chorar algumas vezes, até começar a amanhecer.
- Nós ficamos aqui a noite inteira. – Jane se deu conta.
Lisbon concordou com um gesto, se dando conta do quão frio estava. Ela se afastou dele para se esticar. Ele pegou a mão dela entre as dele, olhando-a seriamente.
- Obrigado. – Ele disse, calmamente. Ela nunca pensou que ele um dia soaria tão sincero. Isso a deixou com um nó na garganta e ela teve que empurrar as lágrimas de volta. A emoção que ele conseguia transmitir para ela com apenas duas palavras era impressionante.
Ela apertou a mão dele.
- De nada.
Juntos, eles foram até seus respectivos carros. Lisbon estava ansiosa para chegar em casa e tentar dormir um pouco. Hightower não esperava que chegassem até meio-dia, e ela estava agradecida.
- Você vai ficar bem? – Ela perguntou a Jane. Ele acenou com a cabeça, e de alguma maneira, ela acreditou nele.
- Obrigado. – Ele repetiu. – Sério Lisbon, eu...
- Eu sei. – Ela o cortou. Ele balançou a cabeça, negando.
- Você não sabe. Você não pode imaginar o quanto... – Ele parou, a olhando com um olhar totalmente não-Jane.
- Talvez. – Ela concordou. – Você vai me ligar se precisar de algo?
- Aham.
De novo, ela acreditou nele. Ele deu um rápido sorriso para ela e entrou no carro. Ela assistiu o carro dele até desaparecer de vista para depois entrar em seu próprio carro e ir para casa.
Quando ela chegou na sua sala na CBI, horas depois, havia uma elaborada flor de origami sobre sua mesa. (Que lindo)
Obrigado, lia-se na nota, com a letra de Jane, por tudo.
Ela o achou no telhado, Olhando toda a cidade. Ela estava quase certa de que ele queria estar sozinho, mas ela não suportava a idéia de deixá-lo ali sozinho, miserável consigo mesmo. Ele não a deixaria ficar se martirizando, e ela ficaria se condenando se não retribuísse o favor.
- Ei! – Ela disse, indo para o lado dele. Ele não olhou para ela.
- Eu gostaria de ficar sozinho. – Ele disse seco. Seu tom a mostrou que era verdade. Mas ela não se moveu.
- Não vou te deixar sozinho. – Eles haviam acabado de ter outro caso do Red John e ficara (metaforicamente) a centímetros de pegá-lo. Mas falharam. De novo. Ela estava ficando cansada de falhar com ele.
Seu rosto era ilegível e ele se recusava a olhá-la. Ela se perguntou, brevemente se ele estava bravo com ela. Ele tinha começado a se isolar nesses casos. Ela estava certa que ele não queria desabafar com ela, mas ela não impedi-lo se ele quisesse.
- Nós vamos pegá-lo. – Ela ofereceu, em silêncio. – Eu prometo Jane, nós vamos pegá-lo. – Deus, aquelas promessas estavam começando a parecer tão vazias. Ela não estava certa se elas tinham algum valor, já. Ele se virou para ela, com um leve rosnar.
- Você sempre diz isso e nós nunca o pegamos. – Ele parecia estar se torturando tanto, e ela sentiu uma dor e uma urgência para ajudá-lo.
- Eu sinto muito. – Ela disse. – Eu sinto muito Jane. – Ela o puxou desesperada pela manga. – Fale comigo. – Ela implorou. – Você está sempre me forçando a falar. Não pode pegar seu próprio conselho?
Ele deu de ombros, e ela agarrou o braço dele.
- Nós somos amigos, - Ela tentou usar a razão – não somos?
Novamente, ele deu de ombros.
- Eu não sei.
Ela não ia (não posso) deixá-lo saber o quanto aquele comentário a machucou. Mas ele não ia afastá-la. Ela deslizou sua mão por cima da dele e a apertou. Ela se surpreendeu quando ele não a afastou.
Eles ficaram em silêncio, observando as luzes da cidade.
- Eu fui pra casa aquela noite. – Ele disse finalmente. – Eu vi o corpo delas... brutalizado...
Ela balançou a cabeça, encolhendo. Ela já havia visto cenas de crimes terríveis, que iriam atormentá-la para o resto da vida, mas não conseguia imaginar ir para casa e encontrar alguém que amava nessas condições.
- Toda a vez que chegamos perto dele, - Jane continuou, com a voz tensa e desigual – eu penso que finalmente vou achar alguma justiça. Que finalmente vou dar algum tipo de troco por aquela noite, pelo que ele fez a elas.
- E sei – ela sussurrou – e sinto tanto, tanto. Eu continuo falhando com você.
Agora, ele se virou para ela.
- Lisbon, - ele disse gravemente, - eu tenho certeza absoluta que você é a única pessoa que nunca falhou comigo.
Essas palavras trouxeram lágrimas pros olhos dela, mas ela as engoliu de volta.
- Me fale delas. – Ela estimulou. – Tudo que eu sei, são as partes ruinhas. Me diga como elas eram.
Ele fez uma breve pausa, olhado para ela como se não pudesse acreditar que ela tivesse pedido uma coisa dessas. Ela estava a ponto de voltar atrás quando ele falou.
- Minha esposa... Rachel... ela era... incrível. Ela tinha um sorriso que podia iluminar qualquer lugar. E sua risada... – Ele continuou, com esforço, balançando a cabeça. – Ela amava fazer cruzadinhas e jogar Scrabble. E chá... ela que me fez começar a beber.
Lisbon balançou a cabeça, escutando. Havia um inegável anseio no tom de voz dele, e isso apertava o coração dela. Ela estava (de alguma maneira, doendo) certa de que ele nunca mais iria amar alguém (incluindo ela) da maneira como ele amava Rachel.
- Você me lembra um pouco ela. – Ele adicionou. Ao olhar surpreso dela, ele sorriu fraco. – Você é forte e teimosa. – Ele explicou. – E não se importa de se responsabilizar pelas cagadas dos outros, especialmente as minhas.
Essa era uma definição justa, e ela estava surpresa que se aplicasse para Rachel também. Ela apertou a mão dele com mais força.
- E sobre a sua filha? – Ela perguntou.
- Ella. – Ele suspirou, respirando durante o nome dela, como se fosse algo sagrado. – Ela era tão bonita, Lisbon. Ela era inteligente e curiosa, sempre queria saber tudo. Ela adorava cantar e dançar, e adorava flores. Ela não merecia o que aconteceu com ela...
- Nenhuma delas merecia. – Lisbon murmurou. Ela podia ver as contradições de sentimentos no rosto dele, e então, ela colocou seu braço sobre ele, o puxando para seu lado. Depois de um momento, ele passou o braço por sobre os ombros dela, e ela sentiu a bochecha dele descansar sobre seu cabelo.
- Eu sinto falta delas. – Ele falou, com a voz meio estrangulada. Ela sabia que ele estava próximo as lágrimas.
- Eu sei. – Ela respondeu, o abraçando apertado, como se pudesse, de alguma maneira, mandar toda aquela dor embora.
- Constantemente. – Ele adicionou.
- Eu sei. – Ela repetiu. – Eu sinto muito.
E então, ele começou a chorar, as lágrimas molhando o cabelo dela. Ela se agarrou a ele, e se recusou a deixá-lo partir. Ela não tinha palavras, então simplesmente o segurou o mais forte que conseguiu. Quando seus soluços finalmente cessaram, ele se move, mas não sai do aperto dela.
- Não teria problema – ele começou, com a voz abafada – se eu falasse um pouco mais delas?
O coração dela bateu dolorosamente.
- Cla... Claro. – Ela consegui dizer.
Eles sentaram no terraço da CBI, abraçados, e ele começou a falar sobre sua família. Ele contava história atrás de história, parando para chorar algumas vezes, até começar a amanhecer.
- Nós ficamos aqui a noite inteira. – Jane se deu conta.
Lisbon concordou com um gesto, se dando conta do quão frio estava. Ela se afastou dele para se esticar. Ele pegou a mão dela entre as dele, olhando-a seriamente.
- Obrigado. – Ele disse, calmamente. Ela nunca pensou que ele um dia soaria tão sincero. Isso a deixou com um nó na garganta e ela teve que empurrar as lágrimas de volta. A emoção que ele conseguia transmitir para ela com apenas duas palavras era impressionante.
Ela apertou a mão dele.
- De nada.
Juntos, eles foram até seus respectivos carros. Lisbon estava ansiosa para chegar em casa e tentar dormir um pouco. Hightower não esperava que chegassem até meio-dia, e ela estava agradecida.
- Você vai ficar bem? – Ela perguntou a Jane. Ele acenou com a cabeça, e de alguma maneira, ela acreditou nele.
- Obrigado. – Ele repetiu. – Sério Lisbon, eu...
- Eu sei. – Ela o cortou. Ele balançou a cabeça, negando.
- Você não sabe. Você não pode imaginar o quanto... – Ele parou, a olhando com um olhar totalmente não-Jane.
- Talvez. – Ela concordou. – Você vai me ligar se precisar de algo?
- Aham.
De novo, ela acreditou nele. Ele deu um rápido sorriso para ela e entrou no carro. Ela assistiu o carro dele até desaparecer de vista para depois entrar em seu próprio carro e ir para casa.
Quando ela chegou na sua sala na CBI, horas depois, havia uma elaborada flor de origami sobre sua mesa. (Que lindo)
Obrigado, lia-se na nota, com a letra de Jane, por tudo.
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Gente! Como sei que tenho demorado muito ultimamente pra atualizar, vou ver se consigo postar a metade do próximo cap hj já. E uma notícia: estamos a exatamente 5 capítulos do fim! (na verdade 4, e 1 é o epílogo )
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Que lindo os dois conversando assim tão "sinceramente"...mas eu imagino o quanto tá doendo na Lisbon saber todos esses detalhes...
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
Contagem regressiva pro final! Faltam 4! KPOSAPOKSAKPO
CAPÍTULO 7
Continue Respirando
I want to believe in more than you and me
But all that I know is I'm breathing.
All we can do is keep breathing…
Fazia seis meses que eles não tinham um sinal do Red John, então, Lisbon se surpreendeu quando apareceu uma pista. Depois de verificar se era legítima, ela colocou sua equipe no serviço.
Ele não iria matar mais ninguém. Não se ela puder impedi-lo.
Eles tiveram a permissão de Hightower para focar somente no serial killer e se jogar na investigação. Lisbon mantinha um olhar preocupado sobre Jane, assim como os outros. Ela sabia que ele estava sob muito estresse, mas não tinha a mínima idéia sobre o que fazer.
Ela sabia o plano dele. Ela tinha (quase) desistido de tentar fazê-lo desistir dele. Ela tinha certeza que ele estava ciente das conseqüências, mas duvidava que ele se ligasse para elas. Ou se ligasse, vingança era mais importante. Ter conhecimento daquilo a machucava profundamente, mas não havia muito (ou nada, na verdade) que pudesse fazer.
Era estranho ir atrás de Red John quando não havia ninguém morto (ainda). Ela começava a se perguntar se tudo não era uma armadilha, mas ela não iria recuar. Havia uma razão pela qual ela era conhecida como “a teimosa”.
- Por que não conseguimos achá-lo?
Lisbon levantou o olhar do arquivo que estava lendo para olhar para Jane. Ele parecia infantil e inseguro, quase suplicante. Ela esfregou a testa cansada.
- Eu não sei. Mas nós estamos tentando Jane. Eu prometo.
- Eu sei.
- Então, qual o seu plano? – Ela perguntou. – Para quando acharmos ele, eu quero dizer.
- Você sabe. – Sua voz era monótona e resignada. – Eu sei das conseqüências Lisbon. E eu estou disposto a viver com elas.
- Todas elas? – Ela perguntou, o olhando seriamente. (Você está disposto a viver me perdendo?)
Algo no rosto dele se contorceu.
- A maioria.
Ela não tinha a mínima idéia do que ele queria dizer com aquilo.
- Eu não posso fazer você desistir disso?
- Provavelmente não. – Ele abaixou o rosto. – Eu sinto muito, Lisbon. Sinto mesmo. Se tivesse outra maneira, eu realmente preferiria...
- Tem outra maneira. – Ela o cortou. – Jane, se você nos deixar fazer isso da nossa maneira, pela lei, você vai ter justiça. Eu prometo.
Ele olhou para a frente, descansando as mãos na mesa dela.
- Eu sei. – Ele disse. – E eu confio em você. Mas não é justiça suficiente. Não para mim. – Seu olhar era intenso (feroz), e ela sabia que ele não iria se render.
- Tudo bem. – Ela disse calmamente.
- Eu sinto muito. – Ele soava triste, abatido. (Eu sei como você se sente...)
- Eu sei que você sente. – Ela disse. E ela realmente sabia. Mas ele não sentia o suficiente. Por que se sentisse, ele não faria isso. Ele deixaria ela fazer isso da maneira dela. Ele só não sentia o suficiente.
- x –
Quando ela finalmente se deu conta, achou que era um sonho. Ela literalmente se beliscou (ai) para ter certeza de que não estava. uma vez mais calma, começou a repassar os fatos na sua cabeça, voltando a todas as conclusões e todas as pistas que tiveram nas ultimas duas semanas.
Ela sabia. Ela sabia onde o Red John estava.
Ela se levantou de um pulo, quase derrubando a cadeira, e correu para fora do escritório. Quando ela deu parou a frente da mesa dos outros, seu coração pulou.
- Onde está Jane? – Ela perguntou, só por precaução.
Os agentes a olharam duvidosos.
- Ele saiu daqui como se fosse tirar o pai da forca a uns minutos atrás. – Cho disse. Quando ele olhou o rosto dela, ele se levantou. – Chefe? – Ele perguntou. – Você...?
- Eu sei onde Red John está. – Lisbon murmurou. – E Jane também.
A equipe olhou pra ela por vários segundos antes de entrar em ação. Eles começaram a correr e preparar tudo, e ela gritava ordens como alguém que conduzia escravos. A comoção fez Hightower sair de seu escritório.
- O que está acontecendo? – Ela perguntou.
- Nós sabemos onde Red John está. – Rigsby comunicou. – Jane já foi atrás dele.
- Vocês já pediram uma equipe para reforço? – Hightower quis saber. Cho acenou afirmativamente, terminando a tarefa.
- Estamos prontos pra ir. – Ele disse a chefe deles.
Hightower balançou a cabeça vivaz.
- Bom. Lisbon fica.
Todos congelaram onde estavam.
- O que? – Lisbon perguntou. Ela sabia que ela deveria demonstrar respeito por sua superior, mas que porra é essa?
- Você está muito próxima. – Hightower disse. – A situação já está ruim, e ter você pressionando-o só vai piorar. Van Pelt, você fica também, e cuide para que ela não vá a lugar nenhum.
- Sim senhora. – Grace disse em voz baixa, dando um olhar preocupado para Lisbon, que lhe devolveu um pequeno sorriso para deixar claro a agente mais nova que não era culpa dela.
- Lisbon? – Hightower pressionou.
- Sim senhora. Mas eu quero estar em contato com Rigsby e Cho até eles chegarem a cena. – ela cruzou os braços e olhou para sua chefe. Hightower acenou afirmativamente.
- Aceitável.
- Bom. – Lisbon respira fundo antes de se virar para sua equipe e continuar gritando instruções, até mais que antes. Pouco tempo depois, não há mais nada o que fazer.
Está na hora.
- Vão. – Lisbon disse para Rigsby e Cho. – Boa sorte.
Eles balançaram a cabeça, desculpas escritas em todo seus rostos. Então eles foram embora, deixando o departamento extremamente silencioso. Um momento depois, o telefone de Lisbon tocou. Era Rigsby, ligando do carro. Era um (familiar) alívio ficar dando instruções, e ela se achou falando uma milha por minuto.
Grace simplesmente a observou, preocupada. Lisbon sabia que estava agindo de uma maneira um pouquinho (talvez muito) louca, mas ela não conseguia (nem tentava) parar isso. Ela falava rápido, traduzindo todo o pensamento que passava por sua cabeça em palavras para Rigsby.
Finalmente, acabaram as coisas a dizer.
- Nós estamos quase lá. – Rigsby disse, desculpando-se. – Eu devo desligar agora.
- Eu sei. – Ela queria tanto estar lá. Ela odiava não estar no controle da situação. A deixava louca não poder fazer tudo que pudesse (e tentar fazer até algumas que não pudesse).
- Nós vamos ficar bem chefe. – Rigsby informou, reconfortando-a. – Nós vamos conseguir pegá-lo.
- Eu sei. Boa sorte.
Ela desligou e virou-se para Grace, que estava mais pálida que o normal e tremendo suavemente.
- Eles estão quase lá. – Lisbon contou a ela, com a voz fraca. Ela se sentia (perigosamente) perto de desabar, quebrando em milhões de pedaços.
Grace balançou a cabeça, afirmando.
- Eu sinto muito. – Ela disse baixinho.
Lisbon olhou para ela (fingindo estar) confusa.
- Sobre Jane. – Ela explicou. – Eu não tenho dúvidas de que pegaremos Red John e tudo ficará bem. Mas nós sabemos o que Jane está planejando. Ele pode já ter feito isso. E eu sinto muito.
Lisbon somente acenou com a cabeça, muda. Depois de alguns momentos de um (agonizante) silêncio, ela começou a andar de um lado para o outro. Ela (desesperadamente) precisava acalmar a (constante, sem fim, arrasadora) tensão, e o movimento ajudava. Ela se concentrou em inspirar e expirar, coordenando a respiração e o passo.
(Foco. Foco. Fique calma. Não entre em pânico. Foco.)
Van Pelt a observava, os olhos cheios de preocupação. Depois de certo tempo, os passos de sua chefe começaram a irritá-la e ela segurou o braço de Lisbon.
- Lisbon. – Ela disse baixo. – Isso não está ajudando. Venha sentar. – Gentilmente, ela guiou Lisbon até o sofá de Jane, e elas sentaram lá.
Lisbon teve que forçar-se a ficar parada. Grace procurou por sua mão, e ela deixou a mulher pegá-la. Ela estava desesperada por um abrigo, qualquer coisa que evitasse que ficasse louca.
(Não há nada que eu possa fazer. Simplesmente nada.)
E então ela sentou.
E esperou.
CAPÍTULO 7
Continue Respirando
I want to believe in more than you and me
But all that I know is I'm breathing.
All we can do is keep breathing…
Fazia seis meses que eles não tinham um sinal do Red John, então, Lisbon se surpreendeu quando apareceu uma pista. Depois de verificar se era legítima, ela colocou sua equipe no serviço.
Ele não iria matar mais ninguém. Não se ela puder impedi-lo.
Eles tiveram a permissão de Hightower para focar somente no serial killer e se jogar na investigação. Lisbon mantinha um olhar preocupado sobre Jane, assim como os outros. Ela sabia que ele estava sob muito estresse, mas não tinha a mínima idéia sobre o que fazer.
Ela sabia o plano dele. Ela tinha (quase) desistido de tentar fazê-lo desistir dele. Ela tinha certeza que ele estava ciente das conseqüências, mas duvidava que ele se ligasse para elas. Ou se ligasse, vingança era mais importante. Ter conhecimento daquilo a machucava profundamente, mas não havia muito (ou nada, na verdade) que pudesse fazer.
Era estranho ir atrás de Red John quando não havia ninguém morto (ainda). Ela começava a se perguntar se tudo não era uma armadilha, mas ela não iria recuar. Havia uma razão pela qual ela era conhecida como “a teimosa”.
- Por que não conseguimos achá-lo?
Lisbon levantou o olhar do arquivo que estava lendo para olhar para Jane. Ele parecia infantil e inseguro, quase suplicante. Ela esfregou a testa cansada.
- Eu não sei. Mas nós estamos tentando Jane. Eu prometo.
- Eu sei.
- Então, qual o seu plano? – Ela perguntou. – Para quando acharmos ele, eu quero dizer.
- Você sabe. – Sua voz era monótona e resignada. – Eu sei das conseqüências Lisbon. E eu estou disposto a viver com elas.
- Todas elas? – Ela perguntou, o olhando seriamente. (Você está disposto a viver me perdendo?)
Algo no rosto dele se contorceu.
- A maioria.
Ela não tinha a mínima idéia do que ele queria dizer com aquilo.
- Eu não posso fazer você desistir disso?
- Provavelmente não. – Ele abaixou o rosto. – Eu sinto muito, Lisbon. Sinto mesmo. Se tivesse outra maneira, eu realmente preferiria...
- Tem outra maneira. – Ela o cortou. – Jane, se você nos deixar fazer isso da nossa maneira, pela lei, você vai ter justiça. Eu prometo.
Ele olhou para a frente, descansando as mãos na mesa dela.
- Eu sei. – Ele disse. – E eu confio em você. Mas não é justiça suficiente. Não para mim. – Seu olhar era intenso (feroz), e ela sabia que ele não iria se render.
- Tudo bem. – Ela disse calmamente.
- Eu sinto muito. – Ele soava triste, abatido. (Eu sei como você se sente...)
- Eu sei que você sente. – Ela disse. E ela realmente sabia. Mas ele não sentia o suficiente. Por que se sentisse, ele não faria isso. Ele deixaria ela fazer isso da maneira dela. Ele só não sentia o suficiente.
- x –
Quando ela finalmente se deu conta, achou que era um sonho. Ela literalmente se beliscou (ai) para ter certeza de que não estava. uma vez mais calma, começou a repassar os fatos na sua cabeça, voltando a todas as conclusões e todas as pistas que tiveram nas ultimas duas semanas.
Ela sabia. Ela sabia onde o Red John estava.
Ela se levantou de um pulo, quase derrubando a cadeira, e correu para fora do escritório. Quando ela deu parou a frente da mesa dos outros, seu coração pulou.
- Onde está Jane? – Ela perguntou, só por precaução.
Os agentes a olharam duvidosos.
- Ele saiu daqui como se fosse tirar o pai da forca a uns minutos atrás. – Cho disse. Quando ele olhou o rosto dela, ele se levantou. – Chefe? – Ele perguntou. – Você...?
- Eu sei onde Red John está. – Lisbon murmurou. – E Jane também.
A equipe olhou pra ela por vários segundos antes de entrar em ação. Eles começaram a correr e preparar tudo, e ela gritava ordens como alguém que conduzia escravos. A comoção fez Hightower sair de seu escritório.
- O que está acontecendo? – Ela perguntou.
- Nós sabemos onde Red John está. – Rigsby comunicou. – Jane já foi atrás dele.
- Vocês já pediram uma equipe para reforço? – Hightower quis saber. Cho acenou afirmativamente, terminando a tarefa.
- Estamos prontos pra ir. – Ele disse a chefe deles.
Hightower balançou a cabeça vivaz.
- Bom. Lisbon fica.
Todos congelaram onde estavam.
- O que? – Lisbon perguntou. Ela sabia que ela deveria demonstrar respeito por sua superior, mas que porra é essa?
- Você está muito próxima. – Hightower disse. – A situação já está ruim, e ter você pressionando-o só vai piorar. Van Pelt, você fica também, e cuide para que ela não vá a lugar nenhum.
- Sim senhora. – Grace disse em voz baixa, dando um olhar preocupado para Lisbon, que lhe devolveu um pequeno sorriso para deixar claro a agente mais nova que não era culpa dela.
- Lisbon? – Hightower pressionou.
- Sim senhora. Mas eu quero estar em contato com Rigsby e Cho até eles chegarem a cena. – ela cruzou os braços e olhou para sua chefe. Hightower acenou afirmativamente.
- Aceitável.
- Bom. – Lisbon respira fundo antes de se virar para sua equipe e continuar gritando instruções, até mais que antes. Pouco tempo depois, não há mais nada o que fazer.
Está na hora.
- Vão. – Lisbon disse para Rigsby e Cho. – Boa sorte.
Eles balançaram a cabeça, desculpas escritas em todo seus rostos. Então eles foram embora, deixando o departamento extremamente silencioso. Um momento depois, o telefone de Lisbon tocou. Era Rigsby, ligando do carro. Era um (familiar) alívio ficar dando instruções, e ela se achou falando uma milha por minuto.
Grace simplesmente a observou, preocupada. Lisbon sabia que estava agindo de uma maneira um pouquinho (talvez muito) louca, mas ela não conseguia (nem tentava) parar isso. Ela falava rápido, traduzindo todo o pensamento que passava por sua cabeça em palavras para Rigsby.
Finalmente, acabaram as coisas a dizer.
- Nós estamos quase lá. – Rigsby disse, desculpando-se. – Eu devo desligar agora.
- Eu sei. – Ela queria tanto estar lá. Ela odiava não estar no controle da situação. A deixava louca não poder fazer tudo que pudesse (e tentar fazer até algumas que não pudesse).
- Nós vamos ficar bem chefe. – Rigsby informou, reconfortando-a. – Nós vamos conseguir pegá-lo.
- Eu sei. Boa sorte.
Ela desligou e virou-se para Grace, que estava mais pálida que o normal e tremendo suavemente.
- Eles estão quase lá. – Lisbon contou a ela, com a voz fraca. Ela se sentia (perigosamente) perto de desabar, quebrando em milhões de pedaços.
Grace balançou a cabeça, afirmando.
- Eu sinto muito. – Ela disse baixinho.
Lisbon olhou para ela (fingindo estar) confusa.
- Sobre Jane. – Ela explicou. – Eu não tenho dúvidas de que pegaremos Red John e tudo ficará bem. Mas nós sabemos o que Jane está planejando. Ele pode já ter feito isso. E eu sinto muito.
Lisbon somente acenou com a cabeça, muda. Depois de alguns momentos de um (agonizante) silêncio, ela começou a andar de um lado para o outro. Ela (desesperadamente) precisava acalmar a (constante, sem fim, arrasadora) tensão, e o movimento ajudava. Ela se concentrou em inspirar e expirar, coordenando a respiração e o passo.
(Foco. Foco. Fique calma. Não entre em pânico. Foco.)
Van Pelt a observava, os olhos cheios de preocupação. Depois de certo tempo, os passos de sua chefe começaram a irritá-la e ela segurou o braço de Lisbon.
- Lisbon. – Ela disse baixo. – Isso não está ajudando. Venha sentar. – Gentilmente, ela guiou Lisbon até o sofá de Jane, e elas sentaram lá.
Lisbon teve que forçar-se a ficar parada. Grace procurou por sua mão, e ela deixou a mulher pegá-la. Ela estava desesperada por um abrigo, qualquer coisa que evitasse que ficasse louca.
(Não há nada que eu possa fazer. Simplesmente nada.)
E então ela sentou.
E esperou.
Última edição por P.Schoeller em Seg 12 Jul 2010, 9:16 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Arrumar formatação)
Re: I Me You I'm Your [COMPLETA]
HEY
3 CAPS PARA O FIM!
Kris, pra ninguém morrer, ta ai o cap 8:
Teresa Lisbon não gosta de esperar. Ela nunca foi do tipo paciente, e essa espera, agonizante, arrasadora espera, estava próxima de desmanchá-la em pedacinhos.
Quando ela tinha 12 anos, os policiais vieram a sua porta. Eles contaram ao pai dela que sua mãe havia se acidentado e que eles deveriam ir ao hospital... naquele momento. Ela lembrava de seu pai carregando ela e seus irmãos para o carro.
Ela lembrava da sala de emergência. Eles ficaram sentados por horas lá... esperando. Ela ouvia o coração de seu pai bater sem ritmo, mais rápido e mais devagar (parecendo um homem completamente diferente do que ela estava acostumada) passando os dedos pelos cabelos com tanta força que ela achava que ele iria arrancá-lo. Ele nem os olhava.
Ela lembrava de estar sentada lá com seus irmãos. O pequeno Jason no seu colo, muito pequeno para realmente entender algo. Tommy com a cabeça nos joelhos dela, o mais próximo dela que podia. E Brian, (sempre o pequeno guerreiro), tentando ser bravo, só apertando a mão dela.
Esperando.
Quando o médico (ele parece um porco!, ela pensou) veio, parecendo triste, ela sabia (sem nenhuma dúvida) o que ele iria dizer.
Ela se foi.
Eles fizeram tudo o que puderam. Os danos eram irreversíveis. Sentiam. Sentiam muito.
E o doutor-porco se foi.
Seu pai estava autorizado a ir ver sua mãe. Teresa não. Muito nova, seu pai disse. Então, ela sentou com seus irmãos e esperou. Todos choravam descontroladamente, abraçados nela. Seus olhos ficaram molhados até seu pai retornar. Então ela começou a soluçar, apertada no abraço dele. Alguns segundos depois, ele puxou todos para o seu abraço, sentimental.
Essa foi a ultima vez que ela lembrava ele sendo um verdadeiro pai.
Depois daquilo, ela estava sempre esperando.
Esperando ele chegar em casa depois de uma noite de bebedeira, pensando em cada tipo de coisas terríveis que poderiam ter acontecido a ele.
Se escondendo no quarto e esperando ele sair para poder fazer o jantar dos meninos.
Esperando o relatório do coronel, do suicídio dele.
Esperando...
E agora ela esperava de novo. Esperava que sua equipe tivesse sobrevivido ao encontro com o brutal serial killer. Esperava para ver se o homem pelo qual ela estava (infelizmente) apaixonada, não havia virado um assassino.
Ela esperava.
- x -
Quando seu telefone tocou, Lisbon deu um pulo, arrancando sua mão das de Grace.
- A-Alô? – Ela gaguejou.
- Chefe? É o Rigsby. – Ele parecia exultante, feliz. Havia quase uma risada na voz dele. – Nós o pegamos!
- Pegaram? – Ela repetiu. – O pegaram agora?
- Nós estamos com Red John! Nós o prendemos!
Todo o ar deixou seus pulmões e ela sentiu náuseas.
- O-o que? – Ela vociferou. – E Jane?
Rigsby riu. Ele soava quase tonto.
- Ele não o matou! – Ele falou, exultante. – Jane está bem aqui conosco. Ele está bem. Ele não fez nada!
Ela estava muito atônita para responder e Rigsby riu, novamente.
Havia uma comoção no fundo e Rigsby fez uma pausa.
- Tudo bem. – Ela o ouviu dizer para alguém. – Lisbon? – Ele falou para ela. – Eu tenho que ir, mas já vamos estar de volta. Eu só pensei que vocês gostariam de saber.
- Aham. – Ela conseguiu dizer. – Obrigado. – Ela desligou, suas mãos tremendo. Atônita (chocada, espantada, sem reação) nem sequer começou a se dar conta de tudo o que sentia.
- Bom? – Van Pelt perguntou, olhos quase arregalados. Respirando fundo, Lisbon relatou a ela o que Rigsby havia dito.
- Eles o pegaram. – Ela disse nem um pouco maravilhada. – Ele pegaram Red John. Jane não atirou nele.
Grace soltou algo entre um grito de alegria e um soluço.
- Meu Deus! – Ela suspirou. – Lisbon... isso significa...
- Acabou. – Lisbon disse, com a voz rouca. Acabou. (Finalmente, finalmente). O fim.
E então elas se abraçaram, apertado. No momento elas não eram agentes, não eram agentes, não eram superior e subordinada. Eram amigas que estavam (totalmente, inteiramente, completamente) aliviadas.
Red John estava preso. Ele não podia machucar mais ninguém. Ele iria passar o resto de sua vida na prisão e provavelmente iria pegar pena de morte. Ele iria morrer.
E Jane não o matou. Por alguma (inexplicável para ela) razão, Jane não matou Red John.
- Ele fez isso por você. – Grace disse, lendo os pensamentos dela. – Ele não o matou por você.
- O que?
- É a única explicação. – A mais nova agente disse com um sorriso discreto. – Você era a única coisa que poderia tê-lo feito parar.
A única coisa que Lisbon conseguiu fazer foi abraçá-la novamente.
- x –
Quando Cho, Rigsby, Jane e a equipe de reforço chegaram ao departamento, uma multidão se formou. Todo mundo, instantaneamente começou a aplaudir. Eles batiam palmas e emergiam para o grupo que havia pego Red John, o brutal e notório serial killer que havia aterrorizado-os por anos.
Rigsby, Chho e os membros da equipe de reforço pareciam meio envergonhados. Mas Lisbon mal conseguia olhar para eles.
Ela estava completamente focada em Jane.
Ele estava parado do lado oposto do grupo, olhando para ela. Ele não parecia terrivelmente chateado ou traumatizado. Mas ele certamente parecia... alguma coisa. Havia algo diferente nele, algo que ela não conseguia descobrir.
Ele estava calmo. Seu olhar parecia pacifico.
Ele estava livre.
Um (muito, muito reprimido) clamor deixou sua garganta e ela correu na direção dele. Ela não ligava quem estava assistindo, quem estava vendo. Só havia ele. Por que ela esta (completamente, totalmente, irrevogavelmente) apaixonada por ele. Ela se jogou nos braços dele, passando os seus pelo pescoço dele. Ele a abraçou apertado, o mais próximo que seus corpos permitiam, deixando-a sem fôlego.
- Eu não consegui. – Ele murmurou no ouvido dela. – Eu não sei, só não consegui, Lisbon.
- Eu sei. – Ela sussurrou antes de enterrou seu rosto no ombro dele. Eles ficaram abraçados por mais alguns segundos antes de capturar os lábios dela com os seus.
Alguns assovios e alguns uivos da equipe. Ela ignorou todos eles e se perdeu no beijo.
E maldição, era o beijo. Suas costas se arquearam quando ele a inclinou para trás, segurando suas costas com um braço e a cabeça com outra.
Era melhor do que ela lembrava (e isso queria dizer algo).
Ela não se separou dele até precisar de oxigênio. Suas bochechas ficaram vermelhas quando ela se deu conta que acabara de ser (apaixonadamente) beijada por Patrick Jane na frente de todo o CBI. Felizmente, ele não teve muito tempo para se sentir assim, pois Hightower interviu.
- Jane – ela disse – eu quero dar uma palavrinha com você.
Jane balançou a cabeça concordante, beijou Lisbon (na frente de Hightower!) e seguiu para a sala da mulher.
Seguiram-se alguns segundos de choque e silencio, até que o pessoal a mais começou a sair, congratulando Lisbon e sua equipe ao sair. E finalmente, paz. E privacidade. Lisbon se virou para Cho e Rigsby.
- Vocês conseguiram. – Ela disse calmamente.
- Nós conseguimos. – Rigsby corrigiu. – Todos nós.
Lisbon balançou a cabeça antes de abraçá-lo impulsivamente.
- Sim. Todos nós.
- x –
Quando Jane saiu da sala de Hightower meia hora depois, ele sorria.
- Eu me demiti. – Ele disse alegremente. - Hightower não ficou nem um pouco feliz, mas acho que ela sabe o porquê. – Ele olhou para Lisbon. – Posso falar com você no seu escritório? – Ele perguntou, esticando a mão para ela.
Ela simplesmente o olhou por alguns segundos. Foi preciso uma cutucada de Grace para ela dar sua mão a ele. Ele a puxou para perto e foi com ela em direção ao escritório.
- Você está certo sobre essa demissão? – Ela perguntou logo após a porta ser fechada. Ela queria (tanto) que ele ficasse com ela, mas ela não iria fazê-lo se sacrificar por ela.
- Completamente. – Ele disse. – Assim como estou cderto da minha decisão de não ter matado Red John. – Ele acariciou a bochecha dela com as costas da mão e ela se arrepiou.
- P-porque você não o matou? – Ela murmurou.
Ele olhou para ela com seus (brilhantes, lindos) olhos azuis.
- Por sua causa. – Ele disse com uma honestidade que dava pra sentir. – Eu estava ali com a arma, eu ia atirar e ninguém poderia me impedir. – Ele pausou e pegou as mãos dela nas dele, beijando-as antes de prosseguir. – E então, - ele disse – Rigsby apareceu, e ele disse para eu pensar.
- Eu pensei. – Ele confirmou. – Rigsby disse que você ficaria arrasada se eu o matasse. Se eu matasse Red John. Ele disse que se eu fizesse aquilo, eu te perderia. E eu sabia que ele estava certo. – Ele deu um sorriso largo. Não havia provocação nesse sorriso. Só uma completa sinceridade.
- Jane... – Ela respirou fundo. Ele colocou um dedo na boca dela para calá-la.
- Só tem uma coisa em todo o mundo que é mais importante pra mim do que a minha vingança contra o Red John. E essa é você, Teresa. A coisa mais importante.
Ela estava chorando, sem conseguir parar a cascata de lágrimas que saiam. Ele as secou antes de beijá-la calmamente. Era suave e breve, mas dizia mais do que qualquer beijo apaixonado de cinema. Quando ela abriu seus olhos, viu que ele também chorava.
- Eu te amo. – Ele disse, com sua voz calma, porém intensa. Ela perdeu o fôlego e mal conseguiu falar com o nó em sua garganta.
- Eu também te amo. – Ela finalmente conseguiu dizer. – Eu tentei não amar, mas...
Os lábios dele pressionaram os dela impedindo-a de continuar. E ela o beijou novamente, quase derretendo nos braços dele. Seus joelhos enfraqueceram e não havia mais ninguém, mais nada, além deles.
Patrick Jane. Irritante, egoísta, arrogante (heróico, brilhante, irresistível). Patrick Jane que a amava. A amava.
Patrick Jane a amava.
Então, ela se perdeu nos beijos dele, se rendendo completamente a sua alegria. Por que eles estavam livres.
Ambos.
3 CAPS PARA O FIM!
Kris, pra ninguém morrer, ta ai o cap 8:
CAPÍTULO 8
Chamando Todos os Anjos
I need a sign to let me know you're here
All of these lines are being crossed over the atmosphere
I need to know that things are gonna look up…
Chamando Todos os Anjos
I need a sign to let me know you're here
All of these lines are being crossed over the atmosphere
I need to know that things are gonna look up…
Teresa Lisbon não gosta de esperar. Ela nunca foi do tipo paciente, e essa espera, agonizante, arrasadora espera, estava próxima de desmanchá-la em pedacinhos.
Quando ela tinha 12 anos, os policiais vieram a sua porta. Eles contaram ao pai dela que sua mãe havia se acidentado e que eles deveriam ir ao hospital... naquele momento. Ela lembrava de seu pai carregando ela e seus irmãos para o carro.
Ela lembrava da sala de emergência. Eles ficaram sentados por horas lá... esperando. Ela ouvia o coração de seu pai bater sem ritmo, mais rápido e mais devagar (parecendo um homem completamente diferente do que ela estava acostumada) passando os dedos pelos cabelos com tanta força que ela achava que ele iria arrancá-lo. Ele nem os olhava.
Ela lembrava de estar sentada lá com seus irmãos. O pequeno Jason no seu colo, muito pequeno para realmente entender algo. Tommy com a cabeça nos joelhos dela, o mais próximo dela que podia. E Brian, (sempre o pequeno guerreiro), tentando ser bravo, só apertando a mão dela.
Esperando.
Quando o médico (ele parece um porco!, ela pensou) veio, parecendo triste, ela sabia (sem nenhuma dúvida) o que ele iria dizer.
Ela se foi.
Eles fizeram tudo o que puderam. Os danos eram irreversíveis. Sentiam. Sentiam muito.
E o doutor-porco se foi.
Seu pai estava autorizado a ir ver sua mãe. Teresa não. Muito nova, seu pai disse. Então, ela sentou com seus irmãos e esperou. Todos choravam descontroladamente, abraçados nela. Seus olhos ficaram molhados até seu pai retornar. Então ela começou a soluçar, apertada no abraço dele. Alguns segundos depois, ele puxou todos para o seu abraço, sentimental.
Essa foi a ultima vez que ela lembrava ele sendo um verdadeiro pai.
Depois daquilo, ela estava sempre esperando.
Esperando ele chegar em casa depois de uma noite de bebedeira, pensando em cada tipo de coisas terríveis que poderiam ter acontecido a ele.
Se escondendo no quarto e esperando ele sair para poder fazer o jantar dos meninos.
Esperando o relatório do coronel, do suicídio dele.
Esperando...
E agora ela esperava de novo. Esperava que sua equipe tivesse sobrevivido ao encontro com o brutal serial killer. Esperava para ver se o homem pelo qual ela estava (infelizmente) apaixonada, não havia virado um assassino.
Ela esperava.
- x -
Quando seu telefone tocou, Lisbon deu um pulo, arrancando sua mão das de Grace.
- A-Alô? – Ela gaguejou.
- Chefe? É o Rigsby. – Ele parecia exultante, feliz. Havia quase uma risada na voz dele. – Nós o pegamos!
- Pegaram? – Ela repetiu. – O pegaram agora?
- Nós estamos com Red John! Nós o prendemos!
Todo o ar deixou seus pulmões e ela sentiu náuseas.
- O-o que? – Ela vociferou. – E Jane?
Rigsby riu. Ele soava quase tonto.
- Ele não o matou! – Ele falou, exultante. – Jane está bem aqui conosco. Ele está bem. Ele não fez nada!
Ela estava muito atônita para responder e Rigsby riu, novamente.
Havia uma comoção no fundo e Rigsby fez uma pausa.
- Tudo bem. – Ela o ouviu dizer para alguém. – Lisbon? – Ele falou para ela. – Eu tenho que ir, mas já vamos estar de volta. Eu só pensei que vocês gostariam de saber.
- Aham. – Ela conseguiu dizer. – Obrigado. – Ela desligou, suas mãos tremendo. Atônita (chocada, espantada, sem reação) nem sequer começou a se dar conta de tudo o que sentia.
- Bom? – Van Pelt perguntou, olhos quase arregalados. Respirando fundo, Lisbon relatou a ela o que Rigsby havia dito.
- Eles o pegaram. – Ela disse nem um pouco maravilhada. – Ele pegaram Red John. Jane não atirou nele.
Grace soltou algo entre um grito de alegria e um soluço.
- Meu Deus! – Ela suspirou. – Lisbon... isso significa...
- Acabou. – Lisbon disse, com a voz rouca. Acabou. (Finalmente, finalmente). O fim.
E então elas se abraçaram, apertado. No momento elas não eram agentes, não eram agentes, não eram superior e subordinada. Eram amigas que estavam (totalmente, inteiramente, completamente) aliviadas.
Red John estava preso. Ele não podia machucar mais ninguém. Ele iria passar o resto de sua vida na prisão e provavelmente iria pegar pena de morte. Ele iria morrer.
E Jane não o matou. Por alguma (inexplicável para ela) razão, Jane não matou Red John.
- Ele fez isso por você. – Grace disse, lendo os pensamentos dela. – Ele não o matou por você.
- O que?
- É a única explicação. – A mais nova agente disse com um sorriso discreto. – Você era a única coisa que poderia tê-lo feito parar.
A única coisa que Lisbon conseguiu fazer foi abraçá-la novamente.
- x –
Quando Cho, Rigsby, Jane e a equipe de reforço chegaram ao departamento, uma multidão se formou. Todo mundo, instantaneamente começou a aplaudir. Eles batiam palmas e emergiam para o grupo que havia pego Red John, o brutal e notório serial killer que havia aterrorizado-os por anos.
Rigsby, Chho e os membros da equipe de reforço pareciam meio envergonhados. Mas Lisbon mal conseguia olhar para eles.
Ela estava completamente focada em Jane.
Ele estava parado do lado oposto do grupo, olhando para ela. Ele não parecia terrivelmente chateado ou traumatizado. Mas ele certamente parecia... alguma coisa. Havia algo diferente nele, algo que ela não conseguia descobrir.
Ele estava calmo. Seu olhar parecia pacifico.
Ele estava livre.
Um (muito, muito reprimido) clamor deixou sua garganta e ela correu na direção dele. Ela não ligava quem estava assistindo, quem estava vendo. Só havia ele. Por que ela esta (completamente, totalmente, irrevogavelmente) apaixonada por ele. Ela se jogou nos braços dele, passando os seus pelo pescoço dele. Ele a abraçou apertado, o mais próximo que seus corpos permitiam, deixando-a sem fôlego.
- Eu não consegui. – Ele murmurou no ouvido dela. – Eu não sei, só não consegui, Lisbon.
- Eu sei. – Ela sussurrou antes de enterrou seu rosto no ombro dele. Eles ficaram abraçados por mais alguns segundos antes de capturar os lábios dela com os seus.
Alguns assovios e alguns uivos da equipe. Ela ignorou todos eles e se perdeu no beijo.
E maldição, era o beijo. Suas costas se arquearam quando ele a inclinou para trás, segurando suas costas com um braço e a cabeça com outra.
Era melhor do que ela lembrava (e isso queria dizer algo).
Ela não se separou dele até precisar de oxigênio. Suas bochechas ficaram vermelhas quando ela se deu conta que acabara de ser (apaixonadamente) beijada por Patrick Jane na frente de todo o CBI. Felizmente, ele não teve muito tempo para se sentir assim, pois Hightower interviu.
- Jane – ela disse – eu quero dar uma palavrinha com você.
Jane balançou a cabeça concordante, beijou Lisbon (na frente de Hightower!) e seguiu para a sala da mulher.
Seguiram-se alguns segundos de choque e silencio, até que o pessoal a mais começou a sair, congratulando Lisbon e sua equipe ao sair. E finalmente, paz. E privacidade. Lisbon se virou para Cho e Rigsby.
- Vocês conseguiram. – Ela disse calmamente.
- Nós conseguimos. – Rigsby corrigiu. – Todos nós.
Lisbon balançou a cabeça antes de abraçá-lo impulsivamente.
- Sim. Todos nós.
- x –
Quando Jane saiu da sala de Hightower meia hora depois, ele sorria.
- Eu me demiti. – Ele disse alegremente. - Hightower não ficou nem um pouco feliz, mas acho que ela sabe o porquê. – Ele olhou para Lisbon. – Posso falar com você no seu escritório? – Ele perguntou, esticando a mão para ela.
Ela simplesmente o olhou por alguns segundos. Foi preciso uma cutucada de Grace para ela dar sua mão a ele. Ele a puxou para perto e foi com ela em direção ao escritório.
- Você está certo sobre essa demissão? – Ela perguntou logo após a porta ser fechada. Ela queria (tanto) que ele ficasse com ela, mas ela não iria fazê-lo se sacrificar por ela.
- Completamente. – Ele disse. – Assim como estou cderto da minha decisão de não ter matado Red John. – Ele acariciou a bochecha dela com as costas da mão e ela se arrepiou.
- P-porque você não o matou? – Ela murmurou.
Ele olhou para ela com seus (brilhantes, lindos) olhos azuis.
- Por sua causa. – Ele disse com uma honestidade que dava pra sentir. – Eu estava ali com a arma, eu ia atirar e ninguém poderia me impedir. – Ele pausou e pegou as mãos dela nas dele, beijando-as antes de prosseguir. – E então, - ele disse – Rigsby apareceu, e ele disse para eu pensar.
- Eu pensei. – Ele confirmou. – Rigsby disse que você ficaria arrasada se eu o matasse. Se eu matasse Red John. Ele disse que se eu fizesse aquilo, eu te perderia. E eu sabia que ele estava certo. – Ele deu um sorriso largo. Não havia provocação nesse sorriso. Só uma completa sinceridade.
- Jane... – Ela respirou fundo. Ele colocou um dedo na boca dela para calá-la.
- Só tem uma coisa em todo o mundo que é mais importante pra mim do que a minha vingança contra o Red John. E essa é você, Teresa. A coisa mais importante.
Ela estava chorando, sem conseguir parar a cascata de lágrimas que saiam. Ele as secou antes de beijá-la calmamente. Era suave e breve, mas dizia mais do que qualquer beijo apaixonado de cinema. Quando ela abriu seus olhos, viu que ele também chorava.
- Eu te amo. – Ele disse, com sua voz calma, porém intensa. Ela perdeu o fôlego e mal conseguiu falar com o nó em sua garganta.
- Eu também te amo. – Ela finalmente conseguiu dizer. – Eu tentei não amar, mas...
Os lábios dele pressionaram os dela impedindo-a de continuar. E ela o beijou novamente, quase derretendo nos braços dele. Seus joelhos enfraqueceram e não havia mais ninguém, mais nada, além deles.
Patrick Jane. Irritante, egoísta, arrogante (heróico, brilhante, irresistível). Patrick Jane que a amava. A amava.
Patrick Jane a amava.
Então, ela se perdeu nos beijos dele, se rendendo completamente a sua alegria. Por que eles estavam livres.
Ambos.
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