Um dia...
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Um dia...
Categoria: Fanfiction
Nome: Um dia...
Autora: raquelvalente91
Shippers: Jane/Lisbon
Gênero: Comédia Romântica
Classificação: N/C
POV: 1ª e 3ª pessoa
Terminada: Não
Beta: Não
Sinopse: Frases Nicola ao estilo de "THE MENTALIST". Muito Jisbon nessa hora
(em principio, vai ser postado semanalmente, às sextas, a não ser que haja algum problema, espero muito bem que não )
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UM DIA VOU COMEÇAR DE NOVO
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Quem passasse pelo cemitério de Malibu poderia avistar-me, um homem a rondar os seus quarenta anos, os cabelos loiros, curtos e encaracolados, vestido com umas calças de ganga e um pólo preto, ajoelhado perante duas campas.
Quem passasse pelo cemitério de Malibu e me visse, teria pena, mas não iria saber do que se passou comigo.
Há uns anos atrás eu era um homem casado, com uma linda mulher e uma maravilhosa filha, uma carreira, que embora colocasse muitas questões por parte de terceiros, providenciava-me um bom salário. Bom o suficiente para comprar uma bela mansão junto à praia.
Eu levava uma vida pacata e feliz, sem quaisquer tipos de preocupações, ou pelo menos, aparentava levar esse tipo de vida, não fosse o meu trabalho, uma mentira.
As pessoas chamavam-me vidente. Nunca gostei dessa palavra. Não há cá videntes em lado nenhum. Eu era mais uma fraude, cujo talento para manipular e enganar pessoas era muito bom, demasiado até.
Por causa do meu emprego, irritei um assassino em série, que horas depois de eu ter dado um programa, matou a minha familia.
Passei dois anos internado num hospital psiquiátrico, onde desenvolvi as minhas técnicas manipuladoras para aparentar ter regressado a mim mesmo e ser uma pessoa normal. Mais três anos foram passados numa equipa do FBI, à procura do assassino que, além de ter morto a minha familia, vitimou mais 10 mulheres e a quem os media nomeou de Red John.
Red John assassinou mais uma mulher em Sacramento, Califórnia, e a equipa do FBI levou-me para essa linda cidade. Digamos que houve uma espécie de invasão a decorrer no CBI e demasiada burocracia para ver quem tinha a jurisdição neste caso.
Mas foi aí que a vi.
Uma mulher de baixa estatura, cabelos pretos, longos e encaracolados, olhos esverdeados, pele branca e lábios carnudos. Pela aparência física, parecia ser mais uma agente da brigada de homicidios, mas não era.
Com uma leitura rápida e bem executada, percebi que a mulher não tinha tido uma vida fácil. Orfã de mãe, pai perdido nos caminhos viciantes e destruidores do alcolismo, dois ou três irmãos mais novos, foi obrigada a crescer, a tomar conta dos irmãos enquanto estudava e lutava por alimentar a familia. Não tive pena, sempre me ensinaram a não ser assim. Mas não quer dizer que não estivesse a lutar contra o súbito desejo de tomá-la nos meus braços e escondê-la do mundo.
Muito sinceramente, não sei o que se passou comigo naquele momento e até tenho medo de saber. Até Red John ser morto ou preso, eu não iria querer saber de entregar o meu coração a mais ninguém.
Uma semana passou depois de ter conhecido a Agente Sénior T. Lisbon e a equipa dela constituida por Kimball Cho, Wayne Rigsby e Grace Van Pelt. Uma semana passou depois de eu ter 17 queixas contra mim na secretária do Director Geral do FBI. Levou uma semana para Red John se desleixar e deixar-nos no seu encalço.
Uma semana e uma amostra de ADN. Foi o suficiente para sabermos qual era a verdadeira identidade do homem por detrás da máscara e começarmos uma caça ao homem por Sacramento.
Uma semana, uma amostra de ADN, duas noites num motel rasca e três tiros certeiros da Agente Lisbon para termos o cadáver de Red John na morgue.
Vários homens conhecem uma femme fatale nas suas vidas. E como elas sabem que são fatais, têm tudo o que querem daqueles palhaços. Mas isso não aconteceu comigo... Pelo menos até conhecer a Agente Lisbon.
É uma verdadeira femme fatale. Aquela fragilidade de criança por baixo da máscara determinada de uma mulher fantástica que não sabe o que faz ao coração de um pobre diabo como eu.
O caso Red John estava fechado e arquivado, eu tinha entregue a minha carta de demissão ao FBI e regressei imediatamente a Malibu.
Naquela noite quente, naquela casa vazia, olhei para a pintura de um sorriso vermelho na parede do quarto da minha falecida filha e pela primeira vez, desde a morte da minha familia, sorri verdadeiramente. E antes de pôr mãos à obra com a pintura, suspirei e prometi a mim mesmo que um dia, eu iria começar de novo.
Nome: Um dia...
Autora: raquelvalente91
Shippers: Jane/Lisbon
Gênero: Comédia Romântica
Classificação: N/C
POV: 1ª e 3ª pessoa
Terminada: Não
Beta: Não
Sinopse: Frases Nicola ao estilo de "THE MENTALIST". Muito Jisbon nessa hora
(em principio, vai ser postado semanalmente, às sextas, a não ser que haja algum problema, espero muito bem que não )
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UM DIA VOU COMEÇAR DE NOVO
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Quem passasse pelo cemitério de Malibu poderia avistar-me, um homem a rondar os seus quarenta anos, os cabelos loiros, curtos e encaracolados, vestido com umas calças de ganga e um pólo preto, ajoelhado perante duas campas.
Quem passasse pelo cemitério de Malibu e me visse, teria pena, mas não iria saber do que se passou comigo.
Há uns anos atrás eu era um homem casado, com uma linda mulher e uma maravilhosa filha, uma carreira, que embora colocasse muitas questões por parte de terceiros, providenciava-me um bom salário. Bom o suficiente para comprar uma bela mansão junto à praia.
Eu levava uma vida pacata e feliz, sem quaisquer tipos de preocupações, ou pelo menos, aparentava levar esse tipo de vida, não fosse o meu trabalho, uma mentira.
As pessoas chamavam-me vidente. Nunca gostei dessa palavra. Não há cá videntes em lado nenhum. Eu era mais uma fraude, cujo talento para manipular e enganar pessoas era muito bom, demasiado até.
Por causa do meu emprego, irritei um assassino em série, que horas depois de eu ter dado um programa, matou a minha familia.
Passei dois anos internado num hospital psiquiátrico, onde desenvolvi as minhas técnicas manipuladoras para aparentar ter regressado a mim mesmo e ser uma pessoa normal. Mais três anos foram passados numa equipa do FBI, à procura do assassino que, além de ter morto a minha familia, vitimou mais 10 mulheres e a quem os media nomeou de Red John.
Red John assassinou mais uma mulher em Sacramento, Califórnia, e a equipa do FBI levou-me para essa linda cidade. Digamos que houve uma espécie de invasão a decorrer no CBI e demasiada burocracia para ver quem tinha a jurisdição neste caso.
Mas foi aí que a vi.
Uma mulher de baixa estatura, cabelos pretos, longos e encaracolados, olhos esverdeados, pele branca e lábios carnudos. Pela aparência física, parecia ser mais uma agente da brigada de homicidios, mas não era.
Com uma leitura rápida e bem executada, percebi que a mulher não tinha tido uma vida fácil. Orfã de mãe, pai perdido nos caminhos viciantes e destruidores do alcolismo, dois ou três irmãos mais novos, foi obrigada a crescer, a tomar conta dos irmãos enquanto estudava e lutava por alimentar a familia. Não tive pena, sempre me ensinaram a não ser assim. Mas não quer dizer que não estivesse a lutar contra o súbito desejo de tomá-la nos meus braços e escondê-la do mundo.
Muito sinceramente, não sei o que se passou comigo naquele momento e até tenho medo de saber. Até Red John ser morto ou preso, eu não iria querer saber de entregar o meu coração a mais ninguém.
Uma semana passou depois de ter conhecido a Agente Sénior T. Lisbon e a equipa dela constituida por Kimball Cho, Wayne Rigsby e Grace Van Pelt. Uma semana passou depois de eu ter 17 queixas contra mim na secretária do Director Geral do FBI. Levou uma semana para Red John se desleixar e deixar-nos no seu encalço.
Uma semana e uma amostra de ADN. Foi o suficiente para sabermos qual era a verdadeira identidade do homem por detrás da máscara e começarmos uma caça ao homem por Sacramento.
Uma semana, uma amostra de ADN, duas noites num motel rasca e três tiros certeiros da Agente Lisbon para termos o cadáver de Red John na morgue.
Vários homens conhecem uma femme fatale nas suas vidas. E como elas sabem que são fatais, têm tudo o que querem daqueles palhaços. Mas isso não aconteceu comigo... Pelo menos até conhecer a Agente Lisbon.
É uma verdadeira femme fatale. Aquela fragilidade de criança por baixo da máscara determinada de uma mulher fantástica que não sabe o que faz ao coração de um pobre diabo como eu.
O caso Red John estava fechado e arquivado, eu tinha entregue a minha carta de demissão ao FBI e regressei imediatamente a Malibu.
Naquela noite quente, naquela casa vazia, olhei para a pintura de um sorriso vermelho na parede do quarto da minha falecida filha e pela primeira vez, desde a morte da minha familia, sorri verdadeiramente. E antes de pôr mãos à obra com a pintura, suspirei e prometi a mim mesmo que um dia, eu iria começar de novo.
raquelvalente91- Aspirante a Detetive
- Data de inscrição : 08/11/2010
Mensagens : 86
Humor : Sarcasmo ftw! o/
Localização : Novo sofá da Lisbon *_*
Re: Um dia...
Ah fala sério.
Você escreve divinamente bem.
Eu amei esse comecinho, a forma como mostrou os sentimentos do Patrick e seu inicio na CBI, sem contar que ele encantado pela Lisbon foi meigo!!!
Adorei
Sou sua fã.
Beijinhos
gi
Você escreve divinamente bem.
Eu amei esse comecinho, a forma como mostrou os sentimentos do Patrick e seu inicio na CBI, sem contar que ele encantado pela Lisbon foi meigo!!!
Adorei
Sou sua fã.
Beijinhos
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 05/05/2009
Mensagens : 444
Re: Um dia...
Muito legal,tem continuação né?
teresa janes- Detetive Novato
- Data de inscrição : 23/07/2010
Mensagens : 284
Humor : fico bem humorada quando estou assistindo The Mentalist
Localização : Ibitinga
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