Maybe
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Maybe
Título: Maybe
Autora: Daiane
Shipper: Lisbon e Jane
Gênero: Drama
Censura: G
POV: 3 ª pessoa
Terminada: sim
Capítulos: 1
Teresa Lisbon recebera a pior notícia de toda sua vida: fora rebaixada a reles agente subordinada. Kimbal Cho é quem estava no comando agora e não haveria nada que pudesse fazer para mudar essa situação. Ficara desacreditada após o fatídico dia em que Hightower fora “descoberta” e tornou-se fugitiva a partir dali. Estava triste e sentia-se humilhada por todos aqueles homens que de certa forma poderiam estar duvidando de seu caráter naquele momento. Poderia ser mania de perseguição, mas a partir do momento em que J.J. Laroche lhe deu aquela notícia parecia que todos a olhavam com desdém.Até mesmo Jane parecia se importar menos consigo.Claro,ela já não era mais útil para seus planos, maldito egoísta ele era. Ela também não confiava mais em nenhum deles, principalmente em Jane. Sabia que Cho daria conta do trabalho, nada tinha contra ele, estava apenas seguindo ordens e tinha certeza que poderia ser um chefe melhor que ela, caso não sofresse a nefasta influência de Patrick “filho da mãe” Jane.
Depois da resolução do caso aquele seria seu último ato como chefe do departamento. No outro dia trocaria de lugar com Cho. Perderia sua sala, seu nome na porta, sua equipe, enfim, tudo aquilo que representava seu poder e sua luta para chegar até ali. Regrediria profissionalmente e perderia grande parte de sua identidade.
Era tarde da noite, já não restava muitas pessoas por ali, Teresa estava recolhendo seus pertences e se despedindo de sua sala quando Jane apareceu com aquela sua cara livre de qualquer tipo de culpa ou desagrado, em outras palavras, irritante:
-Ainda por aqui Lisbon?
-Aham.
-Minha nossa, como está frio por aqui! Podemos falar?
-Se for rápido tudo bem. Estou com pressa!
-Eu só gostaria de dizer que não deveria ter te tratado daquela forma mais cedo. Me desculpe por qualquer coisa.Eu fui infantil ao ter dito que agora você não tem que ficar me dando ordens por não ser mais chefe. De verdade, não foi minha intenção.
-Ok. Preciso ir agora.
-Lisbon....Eu...Sabe....sinto muito por sua perda, sei que seu cargo era importante pra você e eu também fiquei triste com isso, afinal ,eu sinto o você sente. Nossa conexão é muito forte.
Lisbon sentiu um ímpeto de lhe dar um soco em sua cara de pau. Sentia que ele tinha algo a ver com os últimos acontecimentos. Ele sempre tinha mesmo. Que, de certa forma Laroche pôde perceber isso e lhe botou a culpa, afinal Jane era sua responsabilidade desde que o aceitou em seu departamento.
-Você sente, eu sinto, todos nós sentimos. Agora preciso ir.
Teresa se sentia pior do que poderia supor. Queria sair dali o mais rápido possível, ir pra casa assistir TV, comer potes e mais potes de sorvete e depois dormir com a ajuda de um bom comprimido. E principalmente, queria ficar bem longe dele. Aquele homem que a desconcertava e a deixava sem ação. Naquele momento ela o odiava e odiava a si mesma por pensar nele de várias outras maneiras que a deixavam vermelha de tão sem graça. Ela pegou uma caixa onde havia colocado suas coisas e estava se preparando para sair, mas logo percebeu que Jane havia ficado o tempo todo na porta barrando a passagem. Parecia que ele fazia de propósito, não queria ter que chegar muito perto nem olhar em seus olhos para lhe pedir que a deixasse passar.
Por um instante ela ficou parada à sua frente, pensando em várias maneiras de lhe acertar com aquela caixa e conseguir lhe ferir. Mas preferiu se fazer de indiferente, lhe encarar e pedir licença.
-Jane, não sei se percebeu mas essa é a única saída. Preciso sair e está na minha frente. Poderia me dar licença?
-Oh sim, claro. Desculpe!
Jane não sabia por que estava ali afinal. Poderia se desculpar outra hora mas tinha urgência em esclarecer qualquer mal entendido entre eles e voltar a ter sua Lisbon de volta. Naquele momento ela estava distante e fria. Poderia ser a tristeza e o choque dos últimos acontecimentos, um pouco de mágoa e muita raiva reprimida. Mas na maioria das vezes os dois terminavam bem o dia e naquele dia mal haviam falado depois de fecharem o caso. A deixou passar e ficou lhe fitando para conseguir obter uma leitura que lhe mostrasse o quão estúpido havia sido com ela, mas aquela era Teresa Lisbon, a intransponível, e duvidava obter algum sucesso. O que ele tinha certeza é que não poderia deixá-la ir naquele clima tenso que os rodeava. Ele sentia medo, um medo estranho e sem sentido, sentimento de perda, que tinha relação com aquela mulher que estava saindo em direção ao elevador. Jane a fitava e tudo ao redor era como em câmera lenta. Podia ver cada passo e gesto dela, seu rosto bonito e triste do qual parecia despontar uma lágrima. Ficou estático ao se perder naqueles olhos verdes, não perdia o contato visual, contato este que só foi quebrado quando a porta do elevador se fechou. Quando tudo voltou ao normal só pensava em não deixá-la só. Gritou seu nome ao perceber que o elevador a levava para longe dele. Pensou nas escadas e se dirigiu para lá o mais rápido que conseguia. Precisava estar perto dela, abraçá-la e dizer para que não ficasse tão triste, que aquilo passaria logo, que era somente uma má fase. Mas não, depois pensou melhor e percebeu que nada tinha para dizer para ela. Sentia vontade de lhe dizer algo mais que desculpas mas talvez fosse melhor assim. Às vezes sentia essas vontades mas logo caia em si, voltava para a realidade. Foi o que fez, voltou. Talvez tenha sido melhor assim afinal de contas. De qualquer maneira, deveria sufocar qualquer sentimento que insistisse em florescer. E já eram tantos. Mas ele lutava por uma causa maior e foi por isso que não a abraçou, que não a beijou nem a impediu de ir embora. Talvez tenha sido melhor assim. Talvez tenha sido melhor assim, repetia para si mesmo, como um mantra.Talvez.
Autora: Daiane
Shipper: Lisbon e Jane
Gênero: Drama
Censura: G
POV: 3 ª pessoa
Terminada: sim
Capítulos: 1
Maybe.
Teresa Lisbon recebera a pior notícia de toda sua vida: fora rebaixada a reles agente subordinada. Kimbal Cho é quem estava no comando agora e não haveria nada que pudesse fazer para mudar essa situação. Ficara desacreditada após o fatídico dia em que Hightower fora “descoberta” e tornou-se fugitiva a partir dali. Estava triste e sentia-se humilhada por todos aqueles homens que de certa forma poderiam estar duvidando de seu caráter naquele momento. Poderia ser mania de perseguição, mas a partir do momento em que J.J. Laroche lhe deu aquela notícia parecia que todos a olhavam com desdém.Até mesmo Jane parecia se importar menos consigo.Claro,ela já não era mais útil para seus planos, maldito egoísta ele era. Ela também não confiava mais em nenhum deles, principalmente em Jane. Sabia que Cho daria conta do trabalho, nada tinha contra ele, estava apenas seguindo ordens e tinha certeza que poderia ser um chefe melhor que ela, caso não sofresse a nefasta influência de Patrick “filho da mãe” Jane.
Depois da resolução do caso aquele seria seu último ato como chefe do departamento. No outro dia trocaria de lugar com Cho. Perderia sua sala, seu nome na porta, sua equipe, enfim, tudo aquilo que representava seu poder e sua luta para chegar até ali. Regrediria profissionalmente e perderia grande parte de sua identidade.
Era tarde da noite, já não restava muitas pessoas por ali, Teresa estava recolhendo seus pertences e se despedindo de sua sala quando Jane apareceu com aquela sua cara livre de qualquer tipo de culpa ou desagrado, em outras palavras, irritante:
-Ainda por aqui Lisbon?
-Aham.
-Minha nossa, como está frio por aqui! Podemos falar?
-Se for rápido tudo bem. Estou com pressa!
-Eu só gostaria de dizer que não deveria ter te tratado daquela forma mais cedo. Me desculpe por qualquer coisa.Eu fui infantil ao ter dito que agora você não tem que ficar me dando ordens por não ser mais chefe. De verdade, não foi minha intenção.
-Ok. Preciso ir agora.
-Lisbon....Eu...Sabe....sinto muito por sua perda, sei que seu cargo era importante pra você e eu também fiquei triste com isso, afinal ,eu sinto o você sente. Nossa conexão é muito forte.
Lisbon sentiu um ímpeto de lhe dar um soco em sua cara de pau. Sentia que ele tinha algo a ver com os últimos acontecimentos. Ele sempre tinha mesmo. Que, de certa forma Laroche pôde perceber isso e lhe botou a culpa, afinal Jane era sua responsabilidade desde que o aceitou em seu departamento.
-Você sente, eu sinto, todos nós sentimos. Agora preciso ir.
Teresa se sentia pior do que poderia supor. Queria sair dali o mais rápido possível, ir pra casa assistir TV, comer potes e mais potes de sorvete e depois dormir com a ajuda de um bom comprimido. E principalmente, queria ficar bem longe dele. Aquele homem que a desconcertava e a deixava sem ação. Naquele momento ela o odiava e odiava a si mesma por pensar nele de várias outras maneiras que a deixavam vermelha de tão sem graça. Ela pegou uma caixa onde havia colocado suas coisas e estava se preparando para sair, mas logo percebeu que Jane havia ficado o tempo todo na porta barrando a passagem. Parecia que ele fazia de propósito, não queria ter que chegar muito perto nem olhar em seus olhos para lhe pedir que a deixasse passar.
Por um instante ela ficou parada à sua frente, pensando em várias maneiras de lhe acertar com aquela caixa e conseguir lhe ferir. Mas preferiu se fazer de indiferente, lhe encarar e pedir licença.
-Jane, não sei se percebeu mas essa é a única saída. Preciso sair e está na minha frente. Poderia me dar licença?
-Oh sim, claro. Desculpe!
Jane não sabia por que estava ali afinal. Poderia se desculpar outra hora mas tinha urgência em esclarecer qualquer mal entendido entre eles e voltar a ter sua Lisbon de volta. Naquele momento ela estava distante e fria. Poderia ser a tristeza e o choque dos últimos acontecimentos, um pouco de mágoa e muita raiva reprimida. Mas na maioria das vezes os dois terminavam bem o dia e naquele dia mal haviam falado depois de fecharem o caso. A deixou passar e ficou lhe fitando para conseguir obter uma leitura que lhe mostrasse o quão estúpido havia sido com ela, mas aquela era Teresa Lisbon, a intransponível, e duvidava obter algum sucesso. O que ele tinha certeza é que não poderia deixá-la ir naquele clima tenso que os rodeava. Ele sentia medo, um medo estranho e sem sentido, sentimento de perda, que tinha relação com aquela mulher que estava saindo em direção ao elevador. Jane a fitava e tudo ao redor era como em câmera lenta. Podia ver cada passo e gesto dela, seu rosto bonito e triste do qual parecia despontar uma lágrima. Ficou estático ao se perder naqueles olhos verdes, não perdia o contato visual, contato este que só foi quebrado quando a porta do elevador se fechou. Quando tudo voltou ao normal só pensava em não deixá-la só. Gritou seu nome ao perceber que o elevador a levava para longe dele. Pensou nas escadas e se dirigiu para lá o mais rápido que conseguia. Precisava estar perto dela, abraçá-la e dizer para que não ficasse tão triste, que aquilo passaria logo, que era somente uma má fase. Mas não, depois pensou melhor e percebeu que nada tinha para dizer para ela. Sentia vontade de lhe dizer algo mais que desculpas mas talvez fosse melhor assim. Às vezes sentia essas vontades mas logo caia em si, voltava para a realidade. Foi o que fez, voltou. Talvez tenha sido melhor assim afinal de contas. De qualquer maneira, deveria sufocar qualquer sentimento que insistisse em florescer. E já eram tantos. Mas ele lutava por uma causa maior e foi por isso que não a abraçou, que não a beijou nem a impediu de ir embora. Talvez tenha sido melhor assim. Talvez tenha sido melhor assim, repetia para si mesmo, como um mantra.Talvez.
Daiane- Aspirante a Detetive
- Data de inscrição : 30/10/2010
Mensagens : 91
Humor : Bem Lisboniano
Re: Maybe
É minha primeira fanfic,portanto relevem.Comentários sinceros são muito bem-vindos.Ficou meio sem graça mas só quero saber se tenho algum potencial pra me esforçar um pouco mais.Me inspirei no capítulo que está por vir.
Daiane- Aspirante a Detetive
- Data de inscrição : 30/10/2010
Mensagens : 91
Humor : Bem Lisboniano
Re: Maybe
o Jane é muito possessivo kkkkk"voltar a ter sua Lisbon de volta"
O Jane tem que pedir desculpas a Lisbon no capítulo 3.17 ou que pelo menos mostrem que o Jane se arrepende por ter falado aquilo para Lisbon, tão chato quando os fãs que tem que ficar na base do "eu acho"
Parabéns, ficou ótimoo!!!
Vou amar ler as próximas fics que você vai escrever!!!
Priscila.- Detetive Novato
- Data de inscrição : 23/05/2010
Mensagens : 252
Re: Maybe
Eu amei sua fic.Vc até pode estende-la com mais capitulos vai ser muito legal.A Priscila vc tem razão o Jane tem que realmente pedir desculpas a Lisbon.Ela pocha vida ta sempre pondo a cabeça dela em risco por causa dele e ele faz isso que ingratidão.
teresa janes- Detetive Novato
- Data de inscrição : 23/07/2010
Mensagens : 284
Humor : fico bem humorada quando estou assistindo The Mentalist
Localização : Ibitinga
Re: Maybe
Oh!!!!!!!!!!!
Ai, maravilhosamente angustiante, hehehe.
Também acredito que daria uma ótima continuação.... adoraria ver ele lutar por ela com todo aquele charme...
Aiiiii!
Agora....
Tadinha da Lisbon, estava tão arrasada.
Me deu uma peninha....
Adorei!
Beijinhos
gi
Ai, maravilhosamente angustiante, hehehe.
Também acredito que daria uma ótima continuação.... adoraria ver ele lutar por ela com todo aquele charme...
Aiiiii!
Agora....
Tadinha da Lisbon, estava tão arrasada.
Me deu uma peninha....
Adorei!
Beijinhos
gi
ladymarion- Mentalista Treinee
- Data de inscrição : 05/05/2009
Mensagens : 444
Re: Maybe
Só pensar não adianta Jane, haja!
Muito bom Daiane, continue, queremos mais!
Muito bom Daiane, continue, queremos mais!
Ana Lopes- Aspirante a Detetive
- Data de inscrição : 29/09/2010
Mensagens : 85
Humor : lindo!
Re: Maybe
Por favor de continuidade a essa fic.
teresa janes- Detetive Novato
- Data de inscrição : 23/07/2010
Mensagens : 284
Humor : fico bem humorada quando estou assistindo The Mentalist
Localização : Ibitinga
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